terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Satélite da Nasa capta intensa erupção solar.


25 de fevereiro de 2014 |nais 18h:13 min

Reuters / UPI / France-Presse / G1


Fenômeno não é motivo de grande preocupação, mas pode influenciar o funcionamento de redes de energia e GPS



     O satélite Solar Dynamics Observatory (SDO) 

registrou nesta segunda-feira, 24, os primeiros 

momentos de uma intensa erupção solar. A imagem foi 

divulgada pela agência espacial americana (Nasa) nesta 

terça-feira, 25. 

As erupções solares não são motivo de preocupação na 

Terra, mas podem influenciar o funcionamento de 

satélites, redes elétricas e GPS.

  Foto: Foto Nasa
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OBSERVAÇÃO DESTE BLOG:


Informações completas sobre o Sol e respectivas 

imagens, visitar as páginas:

www.universe-sem-limites.blogspot.com.br

== postagem de 28/01/2014

www.caminhos-estrelas.blogspot.com.br

== postagem de 25/01/2014


domingo, 9 de fevereiro de 2014


ANÉIS DE SATURNO SÃO RESPONSÁVEIS POR PRECIPITAÇÃO DE CHUVAS NO PLANETA.

UPI /REUTERN 

08/02/2014



        A atmosfera superior de Saturno contém água.  Este fato já era do conhecimento dos cientistas voltados ao estudo específico do planeta.

      Uma descoberta revolucionária, agora,  é que a água vem de algumas das "faixas" de  anéis que circundam o planeta.  



        Esta descoberta foi publicada na revista «Nature».  Sabe-se por observações sistemáticas  que a chuva "cai"  em grandes áreas de Saturno, influenciando a composição, estrutura e temperatura de sua atmosfera. 

      “Saturno é o primeiro planeta a mostrar uma interação significativa entre a sua atmosfera e o seu sistema de anéis, diz James O'Donoghue,  principal autor do estudo.
    
       A chuva teria como efeito principal 'apagar' a ionosfera de Saturno, reduzindo drasticamente a densidade de eletrons nas regiões em que cai. Este efeito explicaria por que razão, durante muitas décadas, se observaram densidades eletrônicas invulgarmente baixas em algumas latitudes do Planeta.

        Um dos principais motores do ambiente e do clima da ionosfera de Saturno, através de vastas extensões do Planeta, são partículas dos anéis situados a 200 mil quilômetros, diz Kevin Baines, co-autor do trabalho científico e investigador no Laboratório de Propulsão a Jacto, da NASA. 
        

       No início dos anos 80, as imagens da sonda Voyager, da NASA, mostravam duas a três faixas escuras em Saturno.   Os cientistas teorizaram que a água poderia ter "caído" nelas a partir dos anéis. Essas mesmas faixas só voltaram a ser vistas em 2011.
       As observações recentes com o telescópio Keck II, do Observatório Keck, em Mauna Kea, no Hawai, mostraram essa interação entre os anéis de Saturno e a ionosfera. 
       Quando os cientistas fizeram o rastreio do padrão de emissão de uma determinada molécula de hidrogênio formada por três átomos em vez dos habituais dois átomos,  observaram uma série de faixas claras e escuras cujo padrão imitava os anéis do Planeta.
      As investigações vão continuar com novas observações da nave espacial Cassini, ainda em atividade.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014


Nasa encontra evidência de ambiente propício à vida em lago de Marte

04-fev-2014

Reuters-IRENE KLOTZ -UPI-Agência Estado



Cientistas encontraram evidência de um antigo lago de água doce em Marte, com condições para permitir a vida microbiana, disseram pesquisadores nesta segunda-feira.
O lago, localizado dentro da Cratera Gale,
onde o jipe-robô da Nasa aterrissou em agosto de 2012, provavelmente cobria uma área de 50 quilômetros de comprimento e 5 quilômetros de largura, embora seu tamanho tenha variado ao longo do tempo.



Análises de depósitos sedimentares recolhidos pelo jipe-robô Curiosity mostram que o lago existiu por melo menos dezenas de milhares de anos, e possivelmente mais tempo ainda, disse o geólogo John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, de Pasadena, falando a repórteres na União Americana de Geofísica, em San Franscisco.



"Nós percebemos que é um sistema habitável de meio ambiente, que inclui o lago, os cursos d'água a ele ligados e, quando o lago está seco, a água subterrânea", disse ele.






Análises de barro retirado de duas amostras de rocha na área conhecida como Baía de Yellowknife Bay mostram que o lago de água fresca existiu numa época em que outras partes de Marte estavam secas ou pontilhadas de piscinas salgadas, ácidas e rasas inadequadas para a vida.







Em contraste, a Cratera Gale poderia ter permitido uma classe simples de micróbios que se alimentam de rocha, conhecidos como chemolitoautótrofos, que na Terra costumam ser encontrados em cavernas e fontes hidrotermais no fundo do oceano, disse Grotzinger.




Cientistas também afirmaram que o barro, que se forma na presença de água, era mais jovem do que o imaginado - uma descoberta que expande a janela de tempo em que Marte pode ter sido propício à vida.



Estudos anteriores de sondas na órbita de Marte, aterrissagens e prospecções de robôs apontaram crescentes evidências de que no passado Marte foi mais quente, úmido e mais parecido com a Terra. 



Rochas antigas apresentam as impressões digitais químicas que são indicadores de interações passadas com a água.




A superfície do planeta é repleta de marcas geológicas produzidas pela água, tais como canais, leitos secos de rios, deltas de lagos e outros depósitos sedimentares.



Novos estudos relacionados das explosões de radiação que atingem o planeta estabeleceram novos limites sobre por quanto tempo o carvão orgânico, que até agora não foi encontrado em Marte, poderia ter sido preservado dentro de rochas a 5 centímetros da superfície, que é a profundidade em que o Curiosity perfura. 











domingo, 2 de fevereiro de 2014


BURACO NEGRO

Físico Stephen Hawking 
notório como um dos criadores da teoria moderna do buraco negro  recua e nega sua existência.

04-fev-2014

Email  Print  A+ A-  Giovana Girardi - O Estado de S.Paulo / UPI




Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, publica artigo online revisando teoria sobre 'horizonte de eventos' e causa barulho.


O físico inglês Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge,  que se tornou notório como um dos criadores da teoria moderna do buraco negro, está causando barulho na comunidade científica pela publicação de um artigo online, ainda sem revisão de outros cientistas, que declara sem cerimônias: "Não existem buracos negros".


A declaração tenta colocar um ponto final em uma discussão que se arrasta há décadas e que, em última instância, está na base de um dos principais desafios da Física: unificar a Teoria da Relatividade (que explica o mundo macroscópico) com a Mecânica Quântica (que explica o mundo microscópico).

A ideia de buraco negro -- um objeto cosmológico resultante do colapso de uma estrela, cuja massa gigantesca (que pode ser milhões de vezes maior que o Sol) é condensada em um único ponto, com tamanha força gravitacional que suga tudo o que está a sua volta, até mesmo a luz -- vem do início do século 20.


Sua existência só pôde ser confirmada a partir da Teoria da Relatividade Geral, que Albert Einstein elaborou em 1915. Por décadas se imaginou que esse objeto apenas "engolia" outros objetos, mas não retornava nada para o espaço, o que contrariaria outras leis. Em 1974, Hawking propôs que no horizonte de eventos, uma espécie de fronteira do buraco negro, partículas escapariam como radiação, o que ficou conhecida como radiação Hawking. Assim, ele evaporaria lentamente até desaparecer.


Essa conclusão acabou encaixando o buraco negro dentro da segunda lei da Termodinâmica, que prevê que a entropia (desordem) de um sistema nunca podia diminuir. Se o buraco só engolisse sem devolver nada, a entropia do Universo estaria comprometida.

LEIA AS BASES DA EXISTÊNCIA DOS Buracos Negros:

  De acordo com a Teoria Geral da Relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar. 


 Este é o resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela, por uma matéria astronomicamente maciça e, ao mesmo tempo, infinitamente compacta e que, logo depois, desaparecerá dando lugar ao que a Física chama de Singularidade, o coração de um buraco negro, onde o tempo pára e o espaço deixa de existir. Um buraco negro começa a partir de uma superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar. 
O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que venha atingir seu horizonte de eventos, atuando assim como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica.  Acredita-se, também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional à massa do buraco negro, de modo que observar a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas comparáveis às das estrelas.
Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio da interação com a matéria em sua vizinhança. Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito à detecção da grande quantide de radiação emitida quando a matéria proveniente de uma estrela companheira é espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.
Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super maciços no centro de galáxias maciças. Há indícios de que no centro da própria Via Lactea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.



Reportagem da revista científica Nature, que comentou o novo estudo de Hawking, lembra que a proposta da radiação gerou outras dúvidas, entre elas a que ficou conhecida como paradoxo da muralha de fogo. O físico Joseph Polchinski, do Instituto Kavli, propôs que, de acordo com a Teoria da Relatividade, se um astronauta tivesse o azar de passar perto do buraco negro, atravessaria sem perceber o horizonte de eventos e seria puxado como um espaguete para dentro do buraco. Mas, argumenta o pesquisador e colegas, pela Mecânica Quântica, a radiação Hawking não se dissiparia simplesmente, mas formaria uma muralha de fogo no entorno do horizonte de eventos. Assim, o astronauta seria queimado.

O problema é que não dá para ser uma coisa ou outra. Apesar de os cientistas não saberem ainda como, para o mundo funcionar, as duas teorias têm de conversar.

Nova teoria. Hawking propôs agora, em artigo no site ArXiv, que, em vez de um horizonte de eventos, haveria um "horizonte aparente", uma superfície que pode capturar a luz, mas também pode mudar de forma por conta de flutuações quânticas, possibilitando que ela escape.

Daí, ele conclui que, nesse sentido, os buracos negros como propostos originalmente não existem. "A ausência de um horizonte de eventos significa que não existem buracos negros no sentido de sistemas dos quais a luz não pode escapar para o infinito", escreveu Hawking no artigo.

Em entrevista à Nature, explicou: "Não há escapatória para um buraco negro na teoria clássica". Entretanto, a Mecânica Quântica "permite que energia e informação escapem de um buraco negro". Para resolver definitivamente o problema, só unificando as teorias, diz. Só que o problema, lembra ele à revista, intriga os cientistas há quase um século. Assim, "a explicação correta permanece um mistério", reconhece.

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OBSERVAÇÕES DESTE BLOG


Desconhecemos o por quê da negação do eminente físico inglês Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge.

Só nos cabe apresentar fatos, por ele observado, analisado e que serviram como elementos conclusivos para a sua determinação científica da existência dos BURACOS NEGROS.

Se hoje o eminente físico NEGA a sua própria confirmação, concluímos 2 hipóteses:

1a. =  Ele alcançou o máximo de sua captação e elaboração psíquica.  Portanto, está " fossilzado ". 

2a. =  Está servindo a mecanismos extras científicos.  
         Em se confirmando esta última hipótese, teremos -- mal grado todos os avanços científicos assentados em observações e experimentos -- onde se sedimenta a CIÊNCIA, um infeliz retorno aos grilhões medievais onde dominava os atrasos preconceituosos da Igreja.


DEMONSTRAÇÕES CIENTÍFICAS DOS BURACOS NEGROS, QUE DERROCAM A ABSURDA NEGAÇÃO DO
físico inglês Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge.

Disse  ele em sua exposição científica;    "Buracos negros são regiões no espaço que desafiam todas as leis da física que conhecemos. Em seu interior, há uma singularidade, um pequeno ponto que abriga tanta matéria que acaba ganhando uma energia, densidade e temperatura infinitas – onde não há tempo nem espaço. A singularidade está protegida pelo horizonte de eventos, uma linha que define o limite no qual qualquer objeto que o ultrapasse nunca mais voltará, sendo engolido pelo buraco negro – um ponto sem retorno."

Buraco negro



Buraco negro de Schwarzschild

Outra análise do físico, baseada em imagens captadas pelo Hubble: "Basicamente, o buraco negro de Schwarzschild não possui rotação, ou seja, seu núcleo não gira. Ele possui somente uma singularidade e um horizonte de eventos".
Buraco negro


OUTRAS IMAGENS DE BURACOS NEGROS EFETUADAS  POR SONDAS ESPACIAIS.