BURACO NEGRO
Físico Stephen Hawking
notório como um dos criadores da teoria moderna do buraco negro recua e nega sua existência.
04-fev-2014
Email Print A+ A- Giovana Girardi - O Estado de S.Paulo / UPI

Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, publica artigo online revisando teoria sobre 'horizonte de eventos' e causa barulho.
O físico inglês Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, que se tornou notório como um dos criadores da teoria moderna do buraco negro, está causando barulho na comunidade científica pela publicação de um artigo online, ainda sem revisão de outros cientistas, que declara sem cerimônias: "Não existem buracos negros".

A declaração tenta colocar um ponto final em uma discussão que se arrasta há décadas e que, em última instância, está na base de um dos principais desafios da Física: unificar a Teoria da Relatividade (que explica o mundo macroscópico) com a Mecânica Quântica (que explica o mundo microscópico).
A ideia de buraco negro -- um objeto cosmológico resultante do colapso de uma estrela, cuja massa gigantesca (que pode ser milhões de vezes maior que o Sol) é condensada em um único ponto, com tamanha força gravitacional que suga tudo o que está a sua volta, até mesmo a luz -- vem do início do século 20.
Sua existência só pôde ser confirmada a partir da Teoria da Relatividade Geral, que Albert Einstein elaborou em 1915. Por décadas se imaginou que esse objeto apenas "engolia" outros objetos, mas não retornava nada para o espaço, o que contrariaria outras leis. Em 1974, Hawking propôs que no horizonte de eventos, uma espécie de fronteira do buraco negro, partículas escapariam como radiação, o que ficou conhecida como radiação Hawking. Assim, ele evaporaria lentamente até desaparecer.

Essa conclusão acabou encaixando o buraco negro dentro da segunda lei da Termodinâmica, que prevê que a entropia (desordem) de um sistema nunca podia diminuir. Se o buraco só engolisse sem devolver nada, a entropia do Universo estaria comprometida.
LEIA AS BASES DA EXISTÊNCIA DOS Buracos Negros:
De acordo com a Teoria Geral da Relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo objetos que se movam na velocidade da luz, podem escapar.
Este é o resultado da deformação do espaço-tempo, causada após o colapso gravitacional de uma estrela, por uma matéria astronomicamente maciça e, ao mesmo tempo, infinitamente compacta e que, logo depois, desaparecerá dando lugar ao que a Física chama de Singularidade, o coração de um buraco negro, onde o tempo pára e o espaço deixa de existir. Um buraco negro começa a partir de uma superfície denominada horizonte de eventos, que marca a região a partir da qual não se pode mais voltar.
O adjetivo negro em buraco negro se deve ao fato deste não refletir a nenhuma parte da luz que venha atingir seu horizonte de eventos, atuando assim como se fosse um corpo negro perfeito em termodinâmica. Acredita-se, também, com base na mecânica quântica, que buracos negros emitam radiação térmica, da mesma forma que os corpos negros da termodinâmica a temperaturas finitas. Esta temperatura, entretanto, é inversamente proporcional à massa do buraco negro, de modo que observar a radiação térmica proveniente destes objetos torna-se difícil quando estes possuem massas comparáveis às das estrelas.
Apesar de os buracos negros serem praticamente invisíveis, estes podem ser detectados por meio da interação com a matéria em sua vizinhança. Um buraco negro pode, por exemplo, ser localizado por meio da observação do movimento de estrelas em uma dada região do espaço. Outra possibilidade da localização de buracos negros diz respeito à detecção da grande quantide de radiação emitida quando a matéria proveniente de uma estrela companheira é espirala para dentro do buraco negro, aquecendo-se a altas temperaturas.
Embora o conceito de buraco negro tenha surgido em bases teóricas, astrônomos têm identificado inúmeros candidatos a buracos negros estelares e também indícios da existência de buracos negros super maciços no centro de galáxias maciças. Há indícios de que no centro da própria Via Lactea, nas vizinhanças de Sagitário A*, deve haver um buraco negro com mais de 2 milhões de massas solares.
Reportagem da revista científica Nature, que comentou o novo estudo de Hawking, lembra que a proposta da radiação gerou outras dúvidas, entre elas a que ficou conhecida como paradoxo da muralha de fogo. O físico Joseph Polchinski, do Instituto Kavli, propôs que, de acordo com a Teoria da Relatividade, se um astronauta tivesse o azar de passar perto do buraco negro, atravessaria sem perceber o horizonte de eventos e seria puxado como um espaguete para dentro do buraco. Mas, argumenta o pesquisador e colegas, pela Mecânica Quântica, a radiação Hawking não se dissiparia simplesmente, mas formaria uma muralha de fogo no entorno do horizonte de eventos. Assim, o astronauta seria queimado.

O problema é que não dá para ser uma coisa ou outra. Apesar de os cientistas não saberem ainda como, para o mundo funcionar, as duas teorias têm de conversar.
Nova teoria. Hawking propôs agora, em artigo no site ArXiv, que, em vez de um horizonte de eventos, haveria um "horizonte aparente", uma superfície que pode capturar a luz, mas também pode mudar de forma por conta de flutuações quânticas, possibilitando que ela escape.
Daí, ele conclui que, nesse sentido, os buracos negros como propostos originalmente não existem. "A ausência de um horizonte de eventos significa que não existem buracos negros no sentido de sistemas dos quais a luz não pode escapar para o infinito", escreveu Hawking no artigo.
Em entrevista à Nature, explicou: "Não há escapatória para um buraco negro na teoria clássica". Entretanto, a Mecânica Quântica "permite que energia e informação escapem de um buraco negro". Para resolver definitivamente o problema, só unificando as teorias, diz. Só que o problema, lembra ele à revista, intriga os cientistas há quase um século. Assim, "a explicação correta permanece um mistério", reconhece.
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OBSERVAÇÕES DESTE BLOG
Desconhecemos o por quê da negação do eminente físico inglês Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge.
Só nos cabe apresentar fatos, por ele observado, analisado e que serviram como elementos conclusivos para a sua determinação científica da existência dos BURACOS NEGROS.
Se hoje o eminente físico NEGA a sua própria confirmação, concluímos 2 hipóteses:
1a. = Ele alcançou o máximo de sua captação e elaboração psíquica. Portanto, está " fossilzado ".
2a. = Está servindo a mecanismos extras científicos.
Em se confirmando esta última hipótese, teremos -- mal grado todos os avanços científicos assentados em observações e experimentos -- onde se sedimenta a CIÊNCIA, um infeliz retorno aos grilhões medievais onde dominava os atrasos preconceituosos da Igreja.
DEMONSTRAÇÕES CIENTÍFICAS DOS BURACOS NEGROS, QUE DERROCAM A ABSURDA NEGAÇÃO DO
físico inglês Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge.
Disse ele em sua exposição científica; "Buracos negros são regiões no espaço que desafiam todas as leis da física que conhecemos. Em seu interior, há uma singularidade, um pequeno ponto que abriga tanta matéria que acaba ganhando uma energia, densidade e temperatura infinitas – onde não há tempo nem espaço. A singularidade está protegida pelo horizonte de eventos, uma linha que define o limite no qual qualquer objeto que o ultrapasse nunca mais voltará, sendo engolido pelo buraco negro – um ponto sem retorno."

Buraco negro de Schwarzschild
Outra análise do físico, baseada em imagens captadas pelo Hubble: "Basicamente, o buraco negro de Schwarzschild não possui rotação, ou seja, seu núcleo não gira. Ele possui somente uma singularidade e um horizonte de eventos".

OUTRAS IMAGENS DE BURACOS NEGROS EFETUADAS POR SONDAS ESPACIAIS.

Um antigo personagem do humor telesivo tinha um mote maravilhoso. Quando quem o contracenava lhe perguntava: "Porque você diz o contrário do que você disse 1 hora antes?" Então ele respondia piscando cinicamente: Öra, porque eu quero contrariar. Assim, adianto minha morte. Não lhe basta?"
ResponderExcluirQuero crer que o eminente físico Stephen Hawking está se espelhando naquele personagem.
Deve encontrar-se, pobre cabeça, em seus últimos instantes. Infelizmente.
Mirthes dos Anjos. ~~ São Paulo/ SP
É realmente triste, para dizer assustador, para um eminente físico como Stephen Hawking, buscar negar aquilo que foi seu ápice de suas pesquisas, observações, e conclusões: os BURACOS NEGROS.
ResponderExcluirO que efetivamente lhe ocorreu?
Negar, agora, o que por ele foi a base de sua vida científica é jogar no lixo Einstein, Newton e etc. e tal.
Vamos considerar o seu apogeu? O fim do seu vôo?
Se nossa consideração for pelo SIM, não vamos retirá-lo do pedestal de sua estátua. Ainda que venha ser carcomida pelo passar do tempo e suja pelas fezes das aves que ali pousarem.
Pobre gênio...
Anacleto Meneses - Belem, PA