Cientistas
descobrem origem de chuvas em Saturno.
Reutern / UPI / France Presse
Últimos estudos determinavam que os “anéis de Saturno são responsáveis por precipitação de chuvas no planeta”.
Em nossa postagem de 9 de fevereiro deste
ano, segundo informação da NASA, as chuvas que se precipitavam sobre Saturno “são
oriundas dos anéis 14 que entre os muitos outros gravitam o planeta” (Vejam, por favor nossa postagem daquela data). registradas pela sonda Cassini.
Análises mais recentes a partir de observatórios terrestres mais acurados (Atacama, no Chile, por exemplo) comprovam que os anéis denominados “14”, e principalmente o “E” recebem jatos de água a partir de gêiseres existentes em Encélado.
A atmosfera de
Encélado é composta de 91% de vapor de água,
4% de nitrogênio, 3,2% de dióxido de carbono e 1,7% de metano
Na região de onde os jatos de vapor de água são expelidos, foram detectadas temperaturas maiores de -93 ºC, o que aumenta a hipótese de que exista água líquida no interior de Encélado e que esses locais tenham maior probabilidade de abrigar vida.
INFORMAÇÕES SOBRE O SATÉLITE
Criovulcões no polo sul ejetam grandes jatos de
vapor de água e outros voláteis como algumas partículas sólidas (cristais de
gelo, NaCl, etc.) para o espaço (aproximadamente 200 kg por segundo).
Uma parte dessa água cai de volta sobre a lua como
“neve”, outra parte é adicionada aos anéis de Saturno, enquanto outra parcela atinge o
planeta.

Acredita-se que o anel E de Saturno foi feito a partir dessas partículas de gelo.
Devido à água provavelmente estar sobre ou próxima à superfície, Encélado pode ser um dos melhores locais para que os seres humanos busquem por vida extraterrestre. Em contrapartida, a água que se acredita existir em Europa, outro satélite de Saturno , está bloqueada sob uma superfície muito grossa de gelo.

Acredita-se que o anel E de Saturno foi feito a partir dessas partículas de gelo.
Devido à água provavelmente estar sobre ou próxima à superfície, Encélado pode ser um dos melhores locais para que os seres humanos busquem por vida extraterrestre. Em contrapartida, a água que se acredita existir em Europa, outro satélite de Saturno , está bloqueada sob uma superfície muito grossa de gelo.
Até a passagem das duas sondas
espaciais Voyager próximo à Encélado, no começo dos anos 1980,
muito pouco se sabia sobre esse satélite além da identificação de água sobre sua
superfície.
As Voyagers
mostraram que o diâmetro de Encélado é de apenas 500 quilômetros (310 mi),
aproximadamente um décimo de Titã, maior satélite de Saturno,
e que reflete quase toda luz solar que a atinge. A
sonda Voyager 1 descobriu que Encélado orbita na parte mais densa do
difuso anel E de Saturno, indicando uma possível associação entre os dois. Enquanto que a sonda Voyager 2 revelou
que, apesar do pequeno tamanho deste satélite, Encélado possui uma grande
variedade de terrenos que variam de idade, ou seja uma superfície cheia de jovens crateras;
terreno tectonicamente deformado
e com algumas regiões jovens na superfície com 100 milhões de idade.
Em 2005,
a sonda espacial
Cassini realizou vários voos rasantes próximos à Encélado,
revelando a superfície do satélite e do seu meio ambiente com maior detalhe. Em especial, a sonda descobriu uma pluma de ventilação rica em água na região do polo sul.
revelando a superfície do satélite e do seu meio ambiente com maior detalhe. Em especial, a sonda descobriu uma pluma de ventilação rica em água na região do polo sul.
Essa descoberta, juntamente com a presença de escape de calor
interno e a pouca quantidade de crateras
de impacto na região do polo sul, mostra que Encélado é geologicamente ativa
nos dias de hoje.
Luas nos extensivos sistemas de satélites de planetas gigantes gasosos, frequentemente, ficam presas em ressonâncias orbitais que conduzem forças para libração ou excentricidade orbital.
Luas nos extensivos sistemas de satélites de planetas gigantes gasosos, frequentemente, ficam presas em ressonâncias orbitais que conduzem forças para libração ou excentricidade orbital.
A proximidade com Saturno leva ao aquecimento de
maré no interior de Encélado, oferecendo a explicação para a
atividade das explosões de água.
Encélado é um dos únicos três corpos do Sistema Solar exterior, junto com a lua de Júpiter, Io (vulcões de enxofre), e a lua de Netuno, Tritão (“gêiseres” de nitrogênio), onde é possível observar erupções ativas. As análises da liberação de gás sugere que se origina a partir de uma massa de água líquida no subsolo, o que, juntamente com a composição química original encontrada na pluma, alimentou especulações de que Encélado pode ser um local importante para estudos em astrobiologia. A descoberta da pluma ainda acrescentou peso ao argumento de que o material liberado por Encélado é a fonte do anel E.
Em maio de 2011, cientistas da NASA na Enceladus
Focus Group Conference relataram que Encélado “está emergindo como o local
mais habitável do Sistema Solar fora
da Terra para a vida como a
conhecemos”.
Atmosfera
O primeiro sobrevoo da
sonda Cassini próximo à Encélado revelou que a lua possui uma atmosfera significante comparada com as outras luas de Saturno, além de
Titã.