domingo, 9 de março de 2014

Cientistas descobrem origem de chuvas em Saturno.


Reutern / UPI / France Presse

Últimos estudos determinavam que os “anéis de Saturno são responsáveis por precipitação de chuvas no planeta”.




Na realidade, os anéis de Saturno acumulam vapor de água oriundo de explosões do satélite ENCÉLADO.





   
    Em nossa postagem de 9 de fevereiro deste ano, segundo informação da NASA, as chuvas que se precipitavam sobre Saturno “são oriundas dos anéis 14 que entre os muitos outros gravitam o planeta”  (Vejam, por favor nossa postagem daquela data). registradas pela sonda Cassini.
   




 Análises mais recentes a partir de observatórios terrestres mais acurados (Atacama, no Chile, por exemplo)  comprovam que os anéis denominados “14”, e principalmente o “E” recebem jatos de água a partir de gêiseres existentes em Encélado.




   A atmosfera de Encélado é composta de 91% de vapor de água, 4% de nitrogênio, 3,2% de dióxido de carbono e 1,7% de metano



Na região de onde os jatos de vapor de água são expelidos, foram detectadas temperaturas maiores de -93 ºC, o que aumenta a hipótese de que exista água líquida no interior de Encélado e que esses locais tenham maior probabilidade de abrigar vida.

 Desenho de como seria o interior de Enceladus, com uma crosta de gelo, núcleo de rocha, e um possível lago de água líquida entre eles no Hemisfério Sul (e jatos sendo expelidos por rachaduras no pólo sul). Crédito: Nasa/JPL-Caltechcionar legenda



INFORMAÇÕES SOBRE O SATÉLITE

Encélado é o sexto maior satélite natural de Saturno.  Foi descoberto em 1789  por  William Herschel.
Encélado possui água líquida sob sua superfície gelada.

 Criovulcões no polo sul ejetam grandes jatos de vapor de água e outros voláteis como algumas partículas sólidas (cristais de gelo, NaCl, etc.) para o espaço (aproximadamente 200 kg por segundo).




 Uma parte dessa água cai de volta sobre a lua como “neve”, outra parte é adicionada aos anéis de Saturno, enquanto outra parcela atinge o planeta. 






Acredita-se que o anel E de Saturno foi feito a partir dessas partículas de gelo.   




Devido à água provavelmente estar sobre ou próxima à superfície,  Encélado pode ser um dos melhores locais para que os seres humanos busquem por vida extraterrestre.   Em contrapartida, a água que se acredita existir em Europa, outro satélite de Saturno , está bloqueada sob uma superfície muito grossa de gelo.
Até a passagem das duas sondas espaciais Voyager próximo à Encélado, no começo dos anos 1980, muito pouco se sabia sobre esse satélite  além da identificação de água sobre sua superfície.


As Voyagers mostraram que o diâmetro de Encélado é de apenas 500 quilômetros (310 mi), aproximadamente um décimo de Titã, maior  satélite de Saturno, e que reflete quase toda luz solar que a atinge.    A sonda Voyager 1 descobriu que Encélado orbita na parte mais densa do difuso anel E de Saturno, indicando uma possível associação entre os dois.    Enquanto que a sonda Voyager 2 revelou que, apesar do pequeno tamanho deste satélite, Encélado possui uma grande variedade de terrenos que variam de idade, ou seja uma  superfície cheia de jovens crateras; terreno tectonicamente deformado e com algumas regiões jovens na superfície com 100 milhões de idade.
Em 2005, a sonda espacial Cassini realizou vários voos rasantes próximos à Encélado,




revelando a superfície do satélite e do seu meio ambiente com maior detalhe.    Em especial, a sonda descobriu uma pluma de ventilação rica em água na região do polo sul.    



Essa descoberta, juntamente com a presença de escape de calor interno e a pouca quantidade  de crateras de impacto na região do polo sul, mostra que Encélado é geologicamente ativa nos dias de hoje. 



Luas nos extensivos sistemas de satélites de planetas gigantes gasosos, frequentemente, ficam presas em ressonâncias orbitais que conduzem forças para libração ou excentricidade orbital
A proximidade com Saturno leva ao aquecimento de maré no interior de Encélado, oferecendo a explicação para a atividade das explosões de água.




Encélado é um dos únicos três corpos do Sistema Solar exterior, junto com a lua de Júpiter, Io  (vulcões de enxofre), e a lua de Netuno, Tritão (“gêiseres” de nitrogênio), onde é possível observar erupções ativas. As análises da liberação de gás sugere que se origina a partir de uma massa de água líquida no subsolo, o que, juntamente com a composição química original encontrada na pluma, alimentou especulações de que Encélado pode ser um local importante para estudos em astrobiologia.  A descoberta da pluma ainda acrescentou peso ao argumento de que o material liberado por Encélado é a fonte do anel E.





Em maio de 2011, cientistas da NASA na Enceladus Focus Group Conference relataram que Encélado “está emergindo como o local mais habitável do Sistema Solar fora da Terra para a vida como a conhecemos”.




Atmosfera

    O primeiro sobrevoo da sonda Cassini próximo à Encélado revelou que a lua possui uma atmosfera significante comparada com as outras luas de Saturno, além de Titã.  



terça-feira, 4 de março de 2014




Nasa descobre 715 planetas fora do sistema solar; 400 podem ser habitáveis.

28-fev.2014
UPI / France´Presse / Reuters 

De acordo com cientista, a presença de vários planetas em torno de uma estrela, como ocorre com nosso sistema solar, é bastante comum.




O observatório espacial Kepler conseguiu identificar ao menos 715 planetas, 400 deles com condições que poderiam torná-los habitáveis, localizados fora do s
Sistema Solar, anunciou hoje a agência espacial NASA.
O observatório espacial Kepler conseguiu identificar ao menos 715 planetas.

Lançado em março de 2009, o observatório Kepler é a primeira missão da Nasa cujo propósito é identificar exoplanetas (planetas fora do sistema solar). Segundo Douglas Hudgins, da Divisão de Astrofísica da agência espacial, "o telescópio mudou totalmente a pesquisa".
"Há apenas 20 anos só conhecíamos umas dezenas de possíveis candidatos a exoplanetas e agora temos cerca de 1 milhão, a maioria descoberta nos últimos cinco anos", afirmou Hudgings em uma teleconferência.



Planetas pequenos. Jason Rowe, cientista do instituto Seti, en Mountain View, na Califórnia, disse que "a presença de vários planetas em torno de uma estrela, como ocorre com nosso sistema solar, é bastante comum".


"Eles são, em sua maioria, planetas pequenos, comparados com a escala dos planetas do sistema solar e, de fato, todos se encontram em sistemas multiplanetários e 95% são menores que Netuno", acrescentou Rowe. "Encontramos poucos planetas do tamanho de Júpiter."



"Os novos sistemas descobertos têm planetas com órbitas planas e circulares, como os planetas interiores de nosso sistema solar", disse o pesquisador.





Sara Seager, professora de ciência e física planetária no Instituto Tecnológico de Massachusetts, assinalou que o novo sistema de identificação "permite comparar os candidatos em grupos e isso nos leva a analisá-los muito mais rápido".



Últimas descobertas de Exoplanetas em 


Zona Habitável.


NOVO PLANETA (EXOPLANETA)  DENOMINADO 

"KEPLER 78b" É COR DE ROSA.



Telescópio Kepler identifica novo planeta a 700 anos-luz da Terra

Exoplaneta realiza volta em torno de sua estrela em apenas 8 horas e meia.
Superfície é muito quente e pode ter 'oceano' de lava, dizem cientistas.



Concepção artística mostra exoplaneta Kepler 78b próximo à estrela.


          Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) descobriram um exoplaneta de tamanho próximo ao da Terra que realiza uma volta completa em torno de sua estrela em apenas oito horas e meia. O corpo celeste foi identificado com base em observações feitas pelo telescópio Kepler, da agência espacial americana (Nasa).

          Planetas vizinhos têm a órbita mais próxima já identificada no Universo
O planeta foi batizado de Kepler 78b pelos pesquisadores. Ele está localizado a 700 anos-luz da Terra, diz uma nota divulgada pelo MIT.
          
          A pesquisa foi publicada no periódico científico "Astrophysical Journal". O movimento de orbitar ao redor da estrela, conhecido como translação, leva 365 dias ou um ano para ser realizado pela Terra em torno do Sol.

Temperatura alta

         O Kepler 78b está muito próximo de sua estrela - o diâmetro de sua órbita é apenas três vezes maior do que o do astro. Os pesquisadores estimam que sua superfície tenha temperatura muito alta, chegando a 2,7 mil ºC.

         "Em um ambiente tão escaldante, a camada mais superficial do planeta provavelmente está derretida, criando um oceano de lava enorme e turvo", afirma a nota divulgada pelo MIT.

           Os pesquisadores dizem ter conseguido detectar luz emitida pelo corpo celeste - a primeira vez que isso ocorre em um exoplaneta tão pequeno quanto o Kepler 78b. "A luz, quando for analisada com telescópios maiores e mais potentes, pode ajudar a dar detalhes sobre a composição da superfície do planeta", ressalta a nota.





Planeta  considerado uma 'super-Terra' ,  


foi encontrado pelo telescópio Hubble  e 

tem potencial para conter vida.



NASA/France Presse/UPI/


Cientistas descobrem novo planeta composto por água 

a 20 anos-luz do Sol.

Além de 'enorme fração da massa' formada por água, 

ele tem leve atmosfera.


     

O planeta está localizado a 20 anos-luz de distância do 

Sol.



          Um grupo de astrônomos descobriu a existência de um novo tipo de planeta, composto em sua maior parte de água e com uma leve atmosfera de vapor. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (08/01) pelo Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (em Cambridge, nordeste dos Estados Unidos) e pela Nasa.

Trata-se de um planeta fora de nosso sistema solar denominado "GJ1214b", descoberto em 2009 graças ao telescópio espacial Hubble da Nasa.

Segundo estudos recentes de um grupo de astrônomos, ele tem "uma enorme fração de sua massa" composta de água.

Imagem divulgada pela Nasa mostra o planeta orbitando uma estrela vermelha há 20 anos-luz do Sol.  (Foto: AFP Photo / Nasa / ESA / D.Aguilar)


Um planeta fora do Sistema Solar (portanto um exoplaneta) com apenas três vezes a massa da Terra foi detectado a 20 anos-luz do Sol, orbitando uma estrela da constelação de Libra conhecida como Gliese 581, uma anã vermelha.   Astrônomos da Universidade da Califórnia e da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é um dos aproximadamente 1 bilhão  a apresentar potencial real para conter vida.

A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (08/02) pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos. 

O astro no qual gravita o planeta é  chamado Gliese 581g, e fica em uma região na qual os astrônomos julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente.

Terra similar

A ilustração mostra um formato possível para o exoplaneta que orbita a estrela Gliese 581, a apenas 20 anos-luz de distância do Sol. (Crédito: AP / Zina Deretsky / National Foundation of Science)

A órbita do planeta ao redor da estrela Gliese 581 dura pouco mais de um mês terrestre, com as possíveis estações de ano durando apenas dias.
Não é o primeiro planeta a ser descoberto na "zona habitável" da estrela. Em 2007, um outro exoplaneta, localizado próximo a mesma estrela, foi catalogado, também com potencial para ser conter vida.

Cientistas também estimam que a temperatura média na superfície varia de 31 a 12 graus Celsius negativos. A equipe também afirma que o planeta orbita com uma face sempre voltada à estrela, de forma similar a como a Lua sempre mostra uma face à Terra.


Menor e mais rápido exoplaneta já descoberto tem 

densidade da Terra.

Nobel de Física 'está convencido' de que existe vida 

extraterrestre.


Para os astrônomos, o planeta pode "sustentar vida", o que significa que ele tem potencial para reunir condições de vida. Os seres vivos podem não ser necessariamente parecidos com humanos.
Segundo Steven Vogt, coordenador da pesquisa que contou com 11 anos de trabalho no Observatório W. M. Keck, localizado no Havaí, a descoberta é um indício de que podem existir muitos outros corpos similares no Universo.

Os resultados serão publicados na revista científica Astrophysical Journal, mas estão disponíveis online no site arXiv.org. 

Até setembro, 990 planetas foram descobertos fora do Sistema Solar.  Os astônomos e astrofísicos concebem mais de 4 bilhões de planetas semelhantes à Terra na Via Láctea e em suas galáxias "vizinhas".


Em nosso Sistema Solar existem 4 tipos de planetas: rochosos e terrestres (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte), gigantes gasosos (Júpiter e Saturno) e gigantes de gelo (Urano e Netuno) e um "menor" de gelo (Plutão).  Ressaltamos que estes planetas possuem satélites ("luas") que são em sua grande maioria distintos em composição de seus "planetas-mães".


Por outro lado, existem planetas variados que orbitam em torno de estrelas distantes, entre os quais há planetas de lava e "Júpiteres" levente quentes.
"Observações do telescópio espacial Hubble da Nasa acrescentaram este novo tipo de planeta", ressaltou comunicado conjunto do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e da Nasa. Os estudos foram realizados pelo astrônomo Zachory Berta e por um grupo de colegas.



Características



       O "GJ1214b", situado a 20 anos-luz do Sol, é considerado uma "super-Terra", com 2,7 vezes o comprimento de nosso planeta e sete vezes seu peso.

Ele orbita a cada 38 horas ao redor de uma estrela vermelha anã e possui temperatura estimada de 450 graus Fahrenheit (232 graus celsius).
saiba mais


Novo estudo diz que exoplaneta tem condições de ser 

habitado.

Em 2010, aquele mesmo grupo de cientistas liderado por Zachory Berta (que agora detectam e concluem a existência de "GJ1214b") já havia indicado que a atmosfera de "GJ1214b" deveria ser composta em sua maior parte por água, depois de medir sua temperatura.   No entanto, as observações também podem ter sido feitas em razão da presença de uma nuvem que envolve totalmente o planeta.
As medições e observações efetuadas por Berta e por seus colegas quando o "GJ1214b" passava diante de seu sol permitiram comprovar que a luz da estrela era filtrada através da atmosfera do planeta, exibindo um conjunto de gases.

O equipamento do Hubble permitiu distinguir uma atmosfera de vapor. Depois, os astrônomos conseguiram calcular a densidade do planeta a partir de sua massa e tamanho, comprovando que ele tem "muito mais água do que a Terra e muito menos rocha".