terça-feira, 26 de maio de 2015

GOOGLE HOMENAGEIA
A ASTRONAUTA
SALLY RIDE.




Data desta postagem:  26 de maio de 2015

Em comemoração a 64ª. passagem de aniversário de Sally Ride, o site
de buscas GOOGLE posta 5 doodles especiais.





HOJE , 26 de maio de 2015, por ocasião da 64ª passagem de seu aniversário de nascimento, Sally foi homenageada pelo site de buscas Google com 5 doodles que se alternavam durante o dia.

Formada em Física e Inglês pela Universidade de Stanford, Ride foi uma das 8 mil mulheres que responderam a um anúncio da NASA, para selecionar o primeiro grupo de astronautas femininas do programa espacial norte-americano em 1978.   Selecionada, com mais cinco mulheres - Anna Fisher, Judith Resnik, Kathryn Sullivan, Shannon Lucid e Rhea Seddon -, ela completou o curso de qualificação em 1979. Como parte de seu aprendizado ou aprendizagem, atuou com o CAPCOM (o comunicador com a nave e a tripulação em voo direto de Houston) das segunda e terceira missões do ônibus espacial   e ajudou a desenvolver o braço robótico canadense  acoplado ao espaço de carga do ônibus espacial. 
Em 18 de junho de 1983, Sally Ride entrou para a história como a primeira americana a subir ao espaço, como integrante da tripulação da Challenger, na missão STS-7,
que colocou em órbita dois satélites de comunicação, realizou experimentos farmacêuticos e foram os primeiros tanto a colocar um satélite em sua órbita no espaço, quanto em recolher outro avariado para dentro do ônibus espacial.
Ao final de seu segundo vôo espacial no ano seguinte,  também como tripulante da Challenger,  Sally passou a acumular 343 horas de permanência no espaço. Ela treinava para uma terceira missão quando ocorreu o acidente que destruiu a Challenger, matou sua colega de turma pioneira Judith Resnik, paralisou o programa espacial americano por quase três anos e a impediu de voar mais uma vez.

Em 1987, após ter se tornado uma líder e exemplo para todas as mulheres americanas que desejavam ser astronautas e ser uma das investigadoras oficiais das causas do acidente, ela deixou a NASA para trabalhar em sua alma-mater, a Universidade de Stanford, lecionar física na Universidade da Califórnia. – UCLA, e dirigir o Instituto Espacial da Califórnia. 
Em 2003, ela foi convidada pela agência a fazer parte da equipe de investigação das causas da tragédia com a Columbia, tornando-se a única astronauta a participar das duas investigações.
Sally morreu em 23 de julho de 2012, por problemas decorridos de um câncer no pâncreas. 
Foi casada com o também astronauta Steven Hawley.  De 1985 até seu falecimento, viveu com a Dra. Tam E. O'Shaughnessy, 

relacionamento revelado somente em seu obituário e confirmado pela sua irmã. 
Sally e Tam conheceram-se e tornaram-se grandes amigas quando ambas tinham 12 anos de idade e praticavam tênis.

  
Tam chegou a profissionalizar-se antes de doutorar-se em Biologia.
Dra. Tam E. O'Shaughnessy dirige o Centro Sally Ride de Estudos Avançados em Ciência . Na foto abaixo Tam recebe os cumprimentos de Sally quando de sua nomeação ao cargo.

Em 2013 Tam recebeu do presidente Obama a Medalha da Paz dirigida a Sally Ride, em homenagem póstuma.

Ontem, 26 de maio de 2015, por ocasião da 64ª passagem de seu aniversário de nascimento, Sally foi homenageada pelo site de buscas Google com 5 doodles que se alternavam durante o dia.



sexta-feira, 22 de maio de 2015




Nasa descobre galáxia mais luminosa do Universo.

Publicado em 21/05/15 19h53 e Atualizado em 21/05/15 20h05

Por Líria Jade* Fonte:Portal EBC




A Nasa, agência aeroespacial norte-americana, anunciou nesta quinta-feira (21) a descoberta de uma galáxia remota que possui a luminosidade de mais de 300 trilhões de sóis. A galáxia pertence a uma nova classe de corpos celestes recentemente descobertos pelo telescópio de infravermelhos WISE- Wide-field Infrared Survey Explorer, as "galáxias infravermelhas extremamente luminosas".
A galáxia, catalogada como WISE J224607.57-052635.0, pode ter um buraco negro no seu centro. Segundo a Nasa, isso é raro numa galáxia longínqua como esta.
Os buracos `supermassivos` atraem gás e matéria para um disco de acreção em seu redor, a ponto de o aquecer para temperaturas de milhões de graus e fazer com que liberte radiação visível, ultravioleta e raios-X. A luz é bloqueada por "casulos" de poeira, que, ao aquecerem, emanam radiação infravermelha.
Segundo a agência americana, a luz da galáxia viajou 12,5 mil milhões de anos até chegar ao tempo atual, então os astrônomos veem o corpo como era no passado. O buraco negro já teria mil milhões de vezes a massa do Sol quando o Universo tinha um décimo da sua idade atual, cerca de 14 mil milhões de anos.
"Estamos a observar uma fase muita intensa da evolução da galáxia", afirmou Chao-Wei Tsai, da NASA, e autor principal do estudo, que é publicado na sexta-feira na revista The Astrophysical Journal.
Como o buraco negro em causa se tornou tão gigantesco continua uma incógnita para os autores da investigação, que acreditam que a “deslumbrante luz” da galáxia pode derivar da ação desse buraco.
O estudo reporta 20 novas "galáxias infravermelhas extremamente luminosas", incluindo a galáxia mais luminosa detetada até agora. Estas galáxias não foram encontradas anteriormente devido à sua distância e porque a poeira torna a sua luz visível em radiação infravermelha, não visível.