quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

27/dezembro/2016

NASA descobre oceano subterrâneo em 

Caronte ─ Um dos cinco satélites de Plutão

Foto obtida pela sonda New Horizons mostra  Plutão em primeiro plano e Caronte em segundo plano - NASA

Fotos em 3D da sonda New Horizons provam a existência de um oceano subterrâneo congelado em Caronte, o maior satélite de Plutão. A informação foi divulgada em um artigo publicado no jornal Icarus.

Foto em 3D da superfície de Caronte   obtida pela sonda New Horizons  - NASA 


Segundo indica o artigo, durante o voo da sonda perto de Plutão e seus 5 satélites em julho de 2015, foi registrado que Caronte possui um relevo muito complexo — na sua superfície os cientistas descobriram fossos gigantescos com uma profundidade até 4-5 km, grandes cordilheiras de montanhas e outras estruturas inesperadas.

Esta diversidade impressionante do relevo, segundo disseram cientistas da NASA ainda em fevereiro, pode ter sido resultado da congelação de um oceano subterrâneo.

O chefe da missão New Horizons, Alan Stern, e os seus colegas apresentaram no artigo novas provas que provam esta hipótese, baseados na análise das características geológicas do satélite de Plutão.

A equipe juntou fotos da câmera da New Horizons para criar imagens em 3D, o que permitiu aos cientistas ver toda a diversidade do relevo.


Os cientistas creem que, quando o subsolo de Caronte esfriou, o oceano ficou congelado e a atividade tectônica parou completamente.

sábado, 27 de agosto de 2016

24/agosto/2014
Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra que orbita estrela vizinha do Sol
Nomeado de Proxima b, planeta é pequeno, rochoso e pode ter água líquida. Ele orbita ao redor da Proxima Centauri, estrela mais próxima do Sol.
Astrônomos anunciam descoberta de planeta parecido com a Terra




Ao redor da estrela mais próxima do Sol, a Proxima Centauri, orbita um planeta pequeno e rochoso como a Terra que tem condições que permitiriam a existência de água em estado líquido, fator primordial para o desenvolvimento de vida. A empolgante descoberta do planeta Proxima b foi anunciada nesta quarta-feira (24) na revista "Nature".

Os cientistas celebraram o achado, pois o Proxima b pode vir a ser o planeta com possibilidade de vida mais perto do nosso Sistema Solar.
A equipe de mais de 30 cientistas analisou dados coletados a partir de dois telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO) entre 2000 e 2014 e de uma série de observações feitas entre janeiro e março de 2016. As medidas se referem ao efeito Doppler, que indica minúsculos deslocamentos de uma estrela provocados pela presença de um planeta orbitando ao seu redor.

Ilustração mostra o planeta Proxima b orbitando ao redor da anã vermelha Proxima Centauri, vizinha mais próxima do Sol (Foto: ESO/M. Kornmesser)


Os dados permitiram concluir que Proxima b tem uma massa equivalente a cerca de 1,3 vez a da Terra e orbita a Proxima Centauri a cada 11,2 dias a uma distância de cerca de 7,5 milhões de km de sua estrela. Isso equivale a cerca de 5% a distância entre a Terra e o Sol.

A estrela Proxima Centauri fica a uma distância de 4,2 anos-luz do nosso Sistema Solar. Mesmo sendo nossa vizinha mais próxima, ainda sim levariam milhares de anos para chegar até lá usando a tecnologia atual.
"Ser bem-sucedido na busca do planeta terrestre mais próximo fora do Sistema Solar foi uma experiência de uma vida, e resultou da dedicação e da paixão de vários pesquisadores internacionais. Esperamos que essas descobertas inspirem futuras gerações a continuarem procurando além das estrelas. A busca por vida no planeta Proxima b vem em seguida", afirmou o coordenador do projeto e principal autor do estudo, Guillem Anglada-Escudé, da Universidade Queen Mary de Londres (QMUL).


A possibilidade de existência do planeta já era investigada há muito tempo, porém os cientistas queriam se certificar de que os dados eram realmente precisos. Isso porque a luz de uma estrela anã vermelha como a Proxima Centauri pode variar de forma a imitar a presença de um planeta. "Assim que estabelecemos que a variação não era causada por buracos estelares, soubemos que poderia ser um planeta orbitando uma zona onde a água poderia existir, o que é muito empolgante. Se futuros estudos concluírem que as condições de sua atmosfera são adequadas para abrigar vida, esta será provavelmente uma das descobertas científicas mais importantes que faremos", disse o pesquisador John Barnes, um dos autores do estudo.

quarta-feira, 13 de julho de 2016



Sonda espacial Juno envia primeira imagem da órbita de Júpiter


A sonda Juno foi lançada ao espaço em agosto de 2011. Em 5 de julho passado, ela corrigiu o seu voo e entrou na órbita do planeta gigante de gás, onde permanecerá até 20 de fevereiro de 2018. Cada volta da sonda em torno de Júpiter leva 53 dias.
“A primeira imagem enviada pela sonda Juno a partir da órbita de Júpiter” – indica o comunicado da NASA publicado no Twitter.
foto foi tirada em 10 de julho, quando a sonda ficou a uma distância de 4,3 milhões de quilômetros de Júpiter. Na foto são visíveis formaçõesatmosféricas no planeta, incluindo a Grande Mancha Vermelha, bem como três dos quatro maiores satélites do planeta: Io, Europa e Ganimedes.
A sonda espacial americana Juno transmitiu sua primeira imagem, desde que entrou na órbita de Júpiter
A sonda espacial americana Juno transmitiu sua primeira imagem, desde que entrou na órbita de Júpiter
“As primeiras imagens do planeta com alta resolução serão tiradas em 27 de agosto, quando a Juno passar perto de Júpiter”, – promete Candice Hansen, pesquisadora envolvida no projeto da sonda.
Na foto são visíveis três dos quatro maiores satélites de Júpiter: Io, Europa e Ganimedes 
Na foto são visíveis três dos quatro maiores satélites de Júpiter: Io, Europa e Ganimedes 

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Imagens dramáticas das Auroras energéticas nos polos de  Júpiter



Esta imagem combina uma imagem tirada com o Telescópio Espacial Hubble na óptica (tomada na Primavera de 2014) e observações de suas auroras no ultravioleta, tiradas em 2016.
NASA / ESAEsta imagem combina uma imagem tirada com o Telescópio Espacial Hubble na óptica (tomada na Primavera de 2014) e observações de suas auroras no ultravioleta, tiradas em 2016.

A luz energética mostra áreas de cobertura maior do que todo o nosso planeta

As auroras boreais na Terra é inspiradora, mas as auroras na atmosfera de Júpiter é uma outra história. Não só eles cobrir áreas maiores do que toda a superfície da Terra, mas são centenas de vezes mais energético, e eles acendem pólos nonstop do planeta.
telescópio espacial Hubble foi estudar auroras de Júpiter em conjunção com da NASA sonda Juno , devido a chegar ao planeta em 4 de julho.Hubble capturou uma série de imagens da aurora em ultravioleta, o comprimento de onda da luz em que ele emite mais intensidade, representado aqui em um azul luminoso. Essas imagens foram usadas para criar timelapse vídeos que mostram como as mudanças aurora e se move ao longo do tempo.
J. Nichols-NASA / ESA; Gif por Marisa Gertz para TIME
Auroras são criados quando "partículas de alta energia entram na atmosfera de um planeta perto seus pólos magnéticos e colidem com átomos de gás", explica NASA / ESA . Na Terra, a maioria das auroras são causadas por tempestades solares. Em Júpiter, as tempestades solares são apenas uma parte da história. Forte campo magnético de Júpiter também pode pegar partículas carregadas do seu entorno, inclusive de suas próprias luas.
J. Nichols-NASA / ESA; Gif por Marisa Gertz para TIME
Jonathan Nichols , o investigador principal do estudo, escreve: "Estas auroras são muito dramática e entre os mais ativos que eu já vi ... Parece quase como se Júpiter está dando uma festa de fogos de artifício para a chegada iminente de Juno."

sábado, 18 de junho de 2016

18 / junho / 2016

Foguete europeu Ariane-5 é lançado ao espaço com dois satélites

Juntos, os dois satélites pesam mais de 10 toneladas.
Foguete foi lançado de base na Guiana Francesa.

Da agência EFE
Após dois atrasos, o foguete europeu Ariane-5 foi lançado neste sábado (18) ao espaço com dois satélites de telecomunicações, o Echostar XVIII, para a difusão de sinal de televisão, e o BRIsat, para reforçar a segurança de transações bancárias.
Foguete Ariane 5 decola levando 2 satélites ao Espaço (Foto: Imagem: Agência Espacial Europeia)Foguete Ariane-5 decola levando dois satélites ao espaço (Imagem: Agência Espacial Europeia)
A decolagem a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa, aconteceu pouco depois das 21h39 GMT (18h39 em Brasília). Inicialmente, o lançamento devia ter acontecido no último dia 8, mas um defeito em um equipamento de conexão e as condições atmosféricas adversas obrigaram o adiamento em duas ocasiões, a última ontem à noite.
Juntos, os dois satélites pesam 10.730 quilos, o que representava um recorde para um lançamento.
Fabricados pela empresa americana Space Systems Loral, na Califórnia, eles devem ficar em órbita geoestacionária a 35.766 quilômetros da Terra em seu apogeu (o ponto mais afastado) e a 250 quilômetros em seu perigeu (mais próximo).

quarta-feira, 20 de abril de 2016


Estação Espacial
19 de abril de 2016

Impressionante Aurora Boreal vista a partit da Estação Espacial InternacionalAurora como pode ser visto a partir do ISS

Imagem da  aurora boreal em tomada impressionante capturada a partir da Estação Espacial Internacional. Auroras são um fenômeno meteorológico espaço que ocorrem quando elétrons e prótons eletricamente carregadas colidem com átomos neutros na atmosfera superior. As luzes da dança da aurora proporcionar um show espetacular para aqueles no chão, mas também capturar a imaginação dos cientistas que estudam a aurora e os processos complexos que os criam.
Este quadro é de uma compilação de ultra-alta definição de tempo lapsos de o tiro aurora da estação espacial. O vídeo completo está disponível aqui:https://youtu.be/PBJAR3-UvSQ
Crédito: NASA
Última Atualização: 19 de abril de 2016
Editor: Rob Garner