quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Veja esta animação do 

Sistema Solar

maravilhe-se





Você pode apreciar mais, visitando o twitter   @Gabriel_tarot

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016


23 de fevereiro de 2016 
  – Folha de S.Paulo  
 
Nasa divulgou áudio : Astronautas da Apollo 10 ouviram "música estranha" atrás da lua
 
  
A Nasa (Agência Espacial Americana) divulgou uma gravação com uma “música estranha”, que a equipe da Apollo 10 ouviu em maio de 1969 durante voo do lado escuro da lua, sem contato de rádio com a Terra.
O comandante do voo, Thomas Stafford, o piloto do módulo de comando, John Young, e o do módulo lunar, Eugene Cernan, fizeram a viagem durante um teste geral antes do primeiro desembarque em 21 de julho de 1969, quando, na missão Apollo 11, Neil Armstrong tornou-se o primeiro homem a pisar na lua.
A gravação de assovios agudos – com um total de uma hora de duração – foi apresentada na noite de domingo (21) na srie “Os documentos inexplicáveis da Nasa​​”, do canal de televiso a cabo “Discovery Channel”.
Os sons foram registrados e transmitidos para o centro de controle, em Houston (Texas, nos EUA), onde foram transcritos e arquivados. O áudio surgiu em 2008 e s pode ser ouvido pelo público agora. “Você ouviu isso? Esse apito…”, diz Eugen Cernan na gravação. ” realmente uma música rara”, continua o astronauta, enquanto sua nave sobrevoava o lado escuro da lua a 1.500 metros sem qualquer contato de rádio com a Terra.
Nasa/Divulgao
Da esquerda para direita, os astronautas da Apollo 10 Eugene Cernan, Thomas Stafford e John Young
Os três astronautas julgaram o fenômeno muito estranho e debateram se informariam seus superiores no centro de controle, por medo de no serem levados a sério e comprometerem seu futuro de participar de novas oportunidades de voos espaciais, segundo a Discovery.
Por mais raros que possam ter sido aqueles sons, no tom uma origem extraterrestre, insistiu a Nasa. Um engenheiro da agência espacial entrevistado durante o programa explicou que “as rádios das duas naves, o módulo lunar e o módulo de comando (que estavam ancorados) criam interferência entre elas”.
Esta explicação foi contestada pelo astronauta Al Worden, comandante do módulo de comando do Apollo 15. “A lógica me diz que se algo foi registrado ali, deve haver algo ali”, afirmou no programa.
John Young chegou a fazer uma caminhada lunar como comandante da missão Apollo 16 e Eugene Cernan, comandante da Apollo 17, foi o último homem a pisar na lua. Ao todo, 12 astronautas caminharam sobre a superfície do satélite da Terra.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

116/02/2016  16:00hs
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NASA lançará telescópio espacial mais potente que o Hubble em 2020

A NASA (agência espacial americana) lançará um telescópio espacial 100 vezes mais potente que o Hubble em meados da década de 2020, após o lançamento do James Webb em 2018.

Após anos de estudos preparatórios, a NASA anunciou, em comunicado, o início oficial da missão astrofísica do telescópio Wide Field Infrared Survey (WFIRST), que ajudará a revelar os segredos do universo.
A expectativa é que o WFIRST contribua para resolver os mistérios da energia e da matéria negra, a explorar a evolução do cosmos, a descobrir novos mundos além do sistema solar e a avançar na busca de mundos que poderiam ser aptos para a vida.
«Esta missão combina de maneira única a capacidade para descobrir e caracterizar planetas além de nosso próprio sistema solar com a sensibilidade e as ópticas para olhar com amplitude e profundidade no universo na busca de resolver os mistérios da energia negra e da matéria negra», explicou John Grunsfeld, astronauta e administrador associado da direção de missões científicas da NASA.
O novo observatório analisará longas regiões do céu com raios de luz quase infravermelhas para responder às perguntas fundamentais sobre a estrutura e a evolução do universo, e expandir o conhecimento dos planetas que se encontram além do sistema solar.
Comparando os dados dos diferentes instrumentos do observatório, os cientistas poderão entender melhor a física e a origem das atmosferas e procurar sinais químicos em ambientes aptos para a vida.

O lançamento do telescópio está previsto para meados da década de 2020. O observatório começará a operar após viajar para um ponto de equilíbrio gravitacional conhecido como «Terra-Sol L2», que se encontra a mais de um milhão e meio de quilômetros da Terra em direção directamente oposta ao Sol.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Cientistas descobrem ondas 

gravitacionais de Einstein


A novidade também comprova a existência de buracos negros

Confirmando rumores que circulavam já há alguns dias, o observatório Ligo, dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira (11) a descoberta das ondas gravitacionais previstas pela Teoria da Relatividade de Albert Einstein. 
A novidade foi publicada na revista científica "Physical Review Letters" e divulgada simultaneamente nos EUA e na cidade de Cascina, na Itália, onde está o projeto "Virgo", colaborador das pesquisas do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser, que, em inglês, forma o acrônimo Ligo. 
O observatório Ligo, dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira a descoberta das ondas gravitacionais previstas pela Teoria da Relatividade de Albert Einstein
O observatório Ligo, dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira a descoberta das ondas gravitacionais previstas pela Teoria da Relatividade de Albert Einstein
"É a primeira detecção direta das ondas gravitacionais e abre um novo capítulo na astronomia", declarou o cientista italiano Fulvio Ricci, coordenador do "Virgo". Previstas há um século por Einstein, as ondas gravitacionais são ondulações no tecido do espaço-tempo provocadas por eventos cósmicos violentos, como quando se atira uma pedra em uma lagoa. 
No caso das ondas descobertas pelo Ligo, a origem do fenômeno está na colisão entre dois buracos negros ocorrida 1 bilhão de anos atrás. Ou seja, para a física a novidade é duplamente surpreendente, já que também dá a primeira prova direta da própria existência dos buracos negros. 
"Observamos o primeiro evento em absoluto no qual uma colisão não produz dados observáveis, a não ser por meio das ondas gravitacionais. Durou uma fração de segundo, mas a energia emergida foi enorme, equivalente a três massas solares", acrescentou Ricci. 
Os dois buracos formavam um "casal", ou seja, um sistema binário no qual um orbitava em torno do outro. "Tinham uma massa de 29 a 36 vezes superiores à do Sol. Se aproximaram a uma velocidade impressionante, próxima daquela da luz. Quanto mais se aproximavam, mais amplo e frequente ficava o sinal, como um zumbido agudo. Então ocorreu a colisão, um gigantesco choque no qual se formou um único buraco negro", explicou o cientista italiano. 
O primeiro sinal que confirma a existência das ondas gravitacionais foi detectado pelo Ligo em 14 de setembro de 2015, dentro de uma janela de apenas 10 milissegundos, na Europa, pelo italiano Marco Drago, enquanto se encontrava na cidade alemã de Hannover. A descoberta ocorre três meses depois do centenário da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, que revolucionou a compreensão do Universo. 
Desde já, a novidade é forte candidata e levar o prêmio Nobel de Física em 2016. (ANSA)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Nasa divulga imagem em cores da superfície de Plutão

É possível ver tons sutis de azul, amarelo, laranja e vermelho no planeta-anão

POR 

Imagem com cores melhoradas mostra tons azulados e laranjas em Plutão - Nasa
RIO — Novas imagens em alta resolução captadas pela sonda New Horizons revelam detalhes topográficos antes desconhecidos da superfície de Plutão. O material foi coletado no dia 14 de junho, mas divulgado apenas nesta quinta-feira pela agência espacial americana. Destaque para uma região que a Nasa apelidou como snakeskin, pele de cobra em inglês, por causa da aparência escarpada.
— É uma paisagem única e desconcertante que se estende por centenas de quilômetros — disse William McKinnon, pesquisador da Universidade Washington em St. Louis e vice-líder da equipe de Geologia, Geofísica e Imagem da New Horizons. — Parece mais com cascas de árvore ou escamas de dragão do que geologia. Isso vai levar tempo para ser entendido; talvez seja alguma combinação de forças tectônicas internas e sublimação de gelo provocada pelo Sol fraco em Plutão.

Terreno escarpado lembra cascas de árvore ou escamas de dragão, diz pesquisador - Nasa
A New Horizons foi lançada em janeiro de 2006, mas a aproximação máxima da sonda com o planeta-anão aconteceu apenas em 14 de junho último. As imagens recém-divulgadas foram capturadas neste sobrevoo, a uma distância de apenas 12,5 mil quilômetros, mas se tornaram públicas só agora porque os arquivos mais pesados ainda estão percorrendo os 7,5 bilhões de quilômetros que separam Plutão da Terra. A transferência de todos os dados, a velocidade de 1 ou 2 Kbps, deve demorar mais de 16 meses.
Em outra imagem, foram combinadas imagens azuis, vermelhas e infravermelhas capturadas por uma das câmeras a bordo da New Horizons para ressaltar a cores da superfície de Plutão. É possível observar diferenças sutis na coloração do planeta, com tons azuis, amarelos, laranjas e vermelhos. Na imagem ampliada, dá para se perceber que algumas formações geográficas possuem cores distintas.
— Nós usamos os canais infravermelhos para estender nossa visão espectral de Plutão — explicou John Spencer, pesquisador do Instituto Southwest Research em Boulder, no Colorado. — As cores da superfície de Plutão foram melhoradas para revelar detalhes sutis em um arco-íris de azuis, amarelos, laranjas e vermelhos. Muitas paisagens possuem suas próprias cores, contando uma história geológica e climatológica complexa que apenas começamos a compreender.
Por causa da alta qualidade do material, é possível ver detalhes da geologia do planeta-anão, com características que se assemelham a dunas, o antigo litoral de um lago glacial que encolheu, e montanhas de gelo angulares e fraturadas com penhascos. A resolução permite observar objetos de até 250 metros.

Aproximação da imagem mostra sulcos e pequenos cumes na região conhecida como Sputnik Planum - Nasa
Na imagem acima, uma visão aproximada da superfície suave e brilhante da região chamada informalmente de Sputnik Planum mostra que, na verdade, existem poços profundos, pequenos cumes em um terreno recortado. Dunas de partículas congeladas voláteis são uma explicação possível, dizem os cientistas, mas o gelo de Sputnik deve ser especialmente suscetível à sublimação e formação do solo corrugado.
Além das imagens, a sonda obteve novas informações sobre a distribuição do metano congelado em parte da superfície do planeta. Em Sputnik Planum o metano é abundante, enquanto na região conhecida como Cthulhu Regio ele é praticamente inexistente, presente apenas em sulcos e bordas de crateras. Aparentemente, o metano está nas áreas mais brilhantes, mas os cientistas ainda não sabem se é porque a substância é mais propensa a se condensar lá ou é a condensação que torna essas regiões brilhantes.
— É como o problema clássico do ovo e da galinha — disse Will Grundy, líder da equipe de composição da superfície da New Horizons e pesquisadora no Observatório Lowell, no Arizona. — Nós não estamos certos quanto a isso, mas o interessante é que a New Horizons tem a capacidade de compor mapas raros, que serão cruciais para resolver como o enigmático Plutão funciona.

Mapa de metano mostra a distribuição da substância no planeta-anão - NASA
— Com esses novos mapas e imagens, nós viramos uma nova página no estudo de Plutão revelando o planeta em alta resolução e em cores e composição. Eu queria que Clyde Tombaugh, o descobridor de Plutão, tivesse vivido esse dia — concluiu Alan Stern, investigador chefe da New Horizons.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/nasa-divulga-imagem-em-cores-da-superficie-de-plutao-17600079#ixzz3mnMbyqvR 
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Robô Curiosity tira mais uma selfie em Marte

Foto foi obtida a partir de outras 57 mandadas pelo rover

Agência ANSA
O Curiosity, robô que está em Marte em missão da Nasa, tirou mais uma selfie, a sua terceira desde que o equipamento pousou pela primeira vez no planeta vermelho em agosto de 2012.
A belíssima foto foi divulgada na última sexta-feira, dia 29, pela Agência Espacial Norte-Americana e consta em uma montagem de 57 imagens tiradas pelo robô no dia 19 de janeiro pela câmera Mars Hand Lens Imager (Mahli) localizada em um dos seus braços.
Robô Curiosity tira mais uma selfie em Marte.
Robô Curiosity tira mais uma selfie em Marte.
A selfie foi tirada na duna de Nanib Dune, localizada na parte nordeste do grande monte Sharp, montanha de mais de 5 mil metros de altura. Curiosity estava no local para investigar um grupo de dunas de areia "ativas" na região, estudando assim, como o vento movimenta essas partículas.
Para isso, além das fotos, o robô recolheu três amostras da areia da Nanib Dune, processo que acontece com ajuda de uma "colher" ligada ao rover. No entanto, a terceira amostra sofreu um problema durante sua análise. A equipe da Nasa responsáveis pelo equipamento não sabe quais podem ser os motivos do mau-funcionamento.