quarta-feira, 22 de janeiro de 2014


Foto tirada em Marte mostra pedra branca misteriosa.

Reuters - (Irene Klotz) /  UPI /  France Presse / O Estado de S.Paulo - Ciências
22 de janeiro de 2014 | 11h 59


Cientistas estão intrigados sobre como uma pedra apareceu misteriosamente numa foto enviada de Marte pelo robô explorador Opportunity.

O robô, que aterrissou há uma década na região chamada Meridiani Planum, explora a borda de uma cratera por sinais de existência de água no passado.

Um outro robô, o Curiosity, aterrissou do outro lado do planeta em 2012 para a mais ambiciosa missão de procurar lugares habitáveis no passado.

Contudo, no momento, os cientistas tratam de uma questão mais imediata. Em 8 de janeiro, quando se preparava para uma investigação científica, o Opportunity enviou uma foto do seu trabalho na área.

Estranhamente, ela mostrou uma pedra brilhante branca, do tamanho de um pãozinho, onde somente solo rochoso aparecia na foto tirada duas semanas antes. Os cientistas suspeitam que a pedra foi virada por uma das rodas do robô.

Pode também ter parado ali por conta da queda de um meteorito.

De qualquer maneira, a pedra chamada de "Ilha Pináculo" proporciona um inesperado bônus para os cientistas.

"A maior parte da pedra tem um tom brilhante, quase branco", disse a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, num comunicado na terça-feira.

"Uma porção é vermelha.  A Ilha Pináculo pode ter sido virada de ponta-cabeça pela roda, proporcionando uma circunstância incomum para o exame do lado de baixo de uma pedra de Marte." 


OBSERVAÇÕES DESTE BLOG

Esta publicação foi efetuada HOJE  dia 22 de janeiro, APÓS 5 HORAS APÓS SUA
DIVULGAÇÃO PELAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS.  
Por ser um dado, em que pese IMPORTANTÍSSIMO,  ainda carece de uma maior e rigorosa análise pelos cientistas da NASA sobre o evento exposto acima.

Sem nos ater ao aspecto revolucionário do ocorrido (imagem colhida pelo Opportunity)  convém analisar este dado ATUALÍSSIMO.

1.  O solo onde foi documentado o ocorrido (imagem captada pelo Opportunity  era  "somente um solo rochoso que aparecia na foto tirada duas semanas antes" , conforme informação acima.

2.  " Os cientistas suspeitam que a pedra foi virada por uma das rodas do robô" .   O que ponderamos, nos seja permitido,  é que se o solo era (é) eminentemente ROCHOSO, haveria de ocorrer uma tração excessivamente forte capaz de revolver o solo algo muito raro em decorrência da força de tração do veículo Opportunity.

3.  Outra hipótese precoce dos cientistas é que  "pode também ter parado ali por conta da queda de um meteorito".    Analisemos esta hipótese.  Se tal ocorrera, o Centro de Controle da NASA haveria de ter detectado ANTECIPADAMENTE tal ocorrência face a IMPORTANTÍSSIMA missão do robô-sonda Opportunity e seu elevadíssimo e importante investimento.


CONCLUSÃO:

TAL OCORRÊNCIA FOI DETECTADA HOJE,  POUCAS HORAS ATRAS.  

A NASA  É EXCESSIVAMENTE RIGOROSA QUANTO A FATOS NOVOS.  O QUE É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA.  BEM POR ISSO, AINDA, NÃO FORAM DIVULGADAS 
AS IMAGENS DESTA  "pedra branca misteriosa".


ESTA IMAGEM DE MARTE OBJETIVA TÃO SOMENTE ILUSTRAR ESTA POSTAGEM VISANDO QUE A MESMA NÃO SEJA TÃO ÁRIDA NA NOTÍCIA ACIMA.  NÃO CONSTA DESTA.  A INSERÇÃO É DOS CRIADORES E MANTENEDORES DESTE BLOG.
= Crédito NASA / Pionner 11 = 



25/01/2014 - 13:29
Ultima Hora /   UPI /  France Presse / O Estado de S.Paulo - Ciências


INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR À ESTA POSTAGEM.

No dia de hoje, 25/01/2014, a NASA divulga imagem captada pelo Opportunity da "PEDRA BRANCA MISTERIOSA"

Sem ainda obter uma explicação plausível para tal ocorrência a NASA divulgou imagem do "antes" e o "após" do surgimento da rotulada "Ilha Pináculo" .

Pelas imagens abaixo, observa-se que o tempo decorrido foi de 12 segundos ANTES (before) e APÓS (after).  Curioso é saber que a locomoção da sonda-robô é de 30 min / hora.


VEJAM INFORMAÇÕES ACIMA.

sábado, 18 de janeiro de 2014



Um outro mundo: o 'olhar' dos robôs da Nasa em Marte.

BBC London/ BBC Mundo/ BBC Brazil
16 de janeiro, 2014 - 09:07 (Brasília) 11:07 GMT

Mostra do Museu do Ar e do Espaço de Washington reúne 50 imagens registradas por sondas robôs no Planeta Vermelho.

Marte: Por dentro do Planeta Vermelho.





OBSERVAÇÃO IMPORTANTE AOS NOSSOS VISITANTES:
Por uma questão de respeito e de coerência (o que nos é próprio neste Blog), mantivemos a manchete e o texto original divulgado pela BBC.   Apenas tomamos a liberdade de apresentar a foto do Curiosity captada pelo orbitador Odyssey (vejam abaixo, a seguir), a qual não consta da exposição do Museu.


Quando os robôs Spirit 


Robô Spirit (imagem NASA)


e Curiosity.
Robô Curiosity (Imagem captada pelo orbitador Odyssey) /NASA



foram enviados a Marte, em 2004 e 2012, respectivamente, em busca de água no "Planeta Vermelho", ninguém sabia ao certo se a tecnologia iria funcionar. Mas funcionou, e um dos resultados foi um enorme compêndio de imagens. Cinquenta delas foram escolhidas pelo Museu Nacional do Ar e do Espaço, em Washington, para uma exposição que começou no último dia 9 de janeiro.

O Planeta Vermelho sempre permeou o imaginário humano. Trata-se de um território que, como poucos, gera fascínio e curiosidade. E uma das razões por que isso acontece, de acordo com John Grant, se deve à semelhança entre Marte e a Terra. 

As imagens, além de retratarem cenários impressionantes, também servem para acompanhar a evolução do Planeta Vermelho. Em muitas delas, aparecem formações rochosas que contêm água, além de outras evidências que, um dia, poderão revelar se realmente houve vida em Marte.
"As imagens cobrem uma boa variedade estética", diz John Grant, geólogo e curador da exposição, à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Ele explica que as imagens vão desde cenários desoladores a paisagens montanhosas, com exposição de riachos, rios, nascentes de água passando por sombras de robôs e outras cores brilhantes. 

Daí por que ela gera interesse", sugere o curador. 


Os dois robôs chegaram a Marte em janeiro de 2004, apenas dez anos atrás. Por essa razão, o Museu do Ar e Espaço decidiu montar uma exposição que não fosse apenas visualmente interessante, mas também revelasse o impacto científico da missão. Tanto o Spirit quanto o Curiosity fizeram descobertas sobre o papel da água na formação da superfície do Planeta Vermelho. 


Uma odisseia no espaço.

As imagens, além de retratarem cenários impressionantes, também servem para acompanhar a evolução do Planeta Vermelho.
Imagem da amostra do Museu.  Vê-se maquete do Spirit com imagem formação marciana com detalhe de lago e rio em declive. /NASA


Em muitas delas, aparecem formações rochosas que contêm água, além de outras evidências que, um dia, poderão revelar se realmente houve vida em Marte.
Imagem captada pelo Curiosity. Observe-se uma corrente de água em segundo plano. / NASA



As cores nesta imagem ajudam a enfatizar as diferenças existentes entre as rochas.  Nota-se uma corrente de água em segundo plano.  (Crédito: Nasa)
Dunas em região marciana, em que se observa mar  à direita da imagem.  (Curiosity/NASA)




 A imagem acima é chamada "Dunas abstratas". (Crédito: Nasa)
Dunas em Marte. (Spirit/NASA)



A foto acima retrata uma área de dunas de areia chamada El Dorado, onde o robô Spirit passou vários dias explorando suas características físicas. (Crédito: Nasa)



Por do Sol em Marte. Espetacular imagem captada pelo robô Spirit.  (Spirit/NASA
Na imagem acima, a nave robô registra o pôr do sol sobre a borda da cratera Gusev. "A imagem é familiar e atraente, mas ao mesmo tempo diferente.
Uma das raras imagens em \preto-e-branco.  Observa-se diversos formatos de rochas marcianas.  Um riacho é observado na extrema direita da foto.  (Curiosity / NASA)
 Na imagem acima, chamada de “rochas e sombras”, os cientistas ficaram impressionados com a forma e o contraste criado pelo ângulo de iluminação. (Crédito: Nasa)


Imagem captada pelo Curiosity.  Observa-se corrente de água.  Os elementos "ESTRANHOS" foram denominados de "burberries" (esvilhas).  Esta é uma das muitas imagens de Marte ainda em estudo pela NASA.  (Curiosity / NASA)

As imagens da exposição têm nomes criativos. A imagem acima, por exemplo, é chamada de “A bowl full of burberries” (“Uma tigela cheia de ervilhas”). O que se vê, na verdade, são formações esféricas denominadas esférulas, que foram encontradas pelo Curiosity.  Hipóteses sobre a sua formação contribuíram para as indicações que Marte teria água. (Crédito: Museu do Ar e Espaço de Washington)
Rastros da sonda-robô Curiosity, em tereno ÚMIDO no solo marciano. (Curiosity/ NASA)
Em algumas imagens, se vêem parte da estrutura dos robôs, suas sombras ou, como neste caso, o seu rastro. Os responsáveis pela exposição descreveram a foto acima em tom poético: “Vestígios de robô desaparecem no horizonte como o rastro de um navio no mar de areia inóspita entre as crateras Endurance e Victoria na região Meridiani”. (Crédito: Nasa)

Inicialmente, a expectativa era de que a missão de exploração da NASA durasse cerca de três meses, mas o Spirit operou por mais de seis anos enquanto o Curiosity ainda recolhe informações. 

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NOTA DESTE BLOG SOBRE O DESATIVAMENTO DA SONDA-ROBÔ SPIRIT . 
 Reuters / UPI / France Presse.


FIM DO ROBÔ  SPIRIT

Sonda-robô Spirit, imagem NASA

A NASA declarou oficialmente o fim da missão do robô Spirit, que explorava Marte desde Janeiro de 2004.

O robô Spirit "atolou" em Abril de 2009, o que levou a Agência Espacial a transformá-lo em uma plataforma fixa de observação em Marte.

Logo depois, porém, o robô parou de se comunicar com a Terra.

Frio demais

Os engenheiros acreditavam que o problema poderia ser resolvido após o fim do inverno marciano, quando os painéis solares do robô voltassem a gerar uma quantidade maior de energia.

Mesmo após o fim do inverno, porém, o Spirit não voltou a se comunicar. A última transmissão ocorreu em 22 de Março de 2010.

"Com energia insuficiente para funcionar seus aquecedores de sobrevivência, o robô provavelmente experimentou temperaturas internas mais frias do que em seus seis anos anteriores em Marte. Muitos componentes e conexões críticas podem ter ficado sujeitas a danos pelo frio," afirmou a NASA na nota de falecimento do Spirit.

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NOTA DESTE BLOG SOBRE O POUSO DA SONDA EXPLORATÓRIA CURIOSITY EM MARTE EM 06/08/2012 . 
(NASA, Passadena, EUA / Le Monde / New York Times / 
O Estado de Paulo / O Globo, terça-feira, 07/08/2012)


Jipe-robô Curiosity pousa com sucesso em Marte
Missão vai buscar informações sobre vestígios de vida no planeta vermelho

NA MADRUGADA DE 6 DE AGÔSTO DE 2012 A SONDA-ROBÔ "OPORTUNITY " POUSOU DENTRO DA CRATERA GALE,  AO SUL DA LINHA EQUATORIAL DE MARTE. 
A DESCIDA E O POUSO FORAM MONITORADOS PELO ORBITADOR ODISSEY.  




Primeira imagen feita pelo orbitador Odissey  em Marte mostra a cratera Gale.




Outras imagens captadas pelo Orbitador Odissey. 

Nesta imagem nota-se uma possível corrente fluvial


e nesta outra, uma geleira em região com menos intensidade do calor do sol.

Foto: Reprodução/Nasa TV/Reuters


PASADENA, Califórnia -O jipe-robô Curiosity pousou na superfície de Marte às 2h33m (horário de Brasília), informou a Agência Espacial dos Estados Unidos, a Nasa, para iniciar uma missão de dois anos no planeta vermelho. Do tamanho de um carro pequeno, ele foi colocado no solo por meio de cabos de 25 metros a partir de um foguete que sobrevoava o planeta.

Os controladores da missão no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês), perto de Los Angeles, disseram que receberam sinais confirmando que o veículo havia pousado conforme o planejado. A viagem de 570 milhões de quilômetros no espaço durou oito meses e meio.

- O contato com o solo foi confirmado - anunciou um integrante da missão de controle, no JPL, de Pasadena, na Califórnia.

O veículo vai analisar uma área de aproximadamente 154 mil km² ao redor da Cratera Gale em busca de sinais de que Marte já foi capaz de abrigar vida. O projeto Curiosity, que custou US$ 2,5 bilhões, é a primeira missão de astrobiologia da Nasa desde a década de 1970. O pouso é uma grande vitória para a agência espacial americana, que foi afetada por cortes no orçamento e pela perda recente de seu programa de ônibus espaciais.

- Se alguém ainda estiver alimentando dúvidas sobre o status de liderança dos Estados Unidos no espaço... bem, há uma peça de uma tonelada do tamanho de um automóvel, feita com engenhosidade americana, sentada na superfície de Marte neste momento - declarou o cientista John Holdren, assessor do presidente americano, Barack Obama.

Nenhum outro país conseguiu pousar com sucesso tantas naves em Marte. Para a Nasa, é o sétimo sucesso em oito chances. O Curiosity é bem maior do que seus predecessores, os robôs Spirit e Opportunity. Houve, porém, momentos de apreensão neste domingo, quando a velocidade do Curiosity, junto à atração da gravidade de Marte, chegou a quase 21 mil km/h. Oficiais na Nasa chegaram a dizer que uma provável destruição do robô não atrapalharia os planos futuros da agência.

- Um fracasso é um retrocesso, não um desastre - disse Doug McCuistion, diretor do programa de exploração de Marte.

Ao mesmo tempo, os gerentes da missão lembravam que falhas na comunicação interplanetária poderiam deixá-los sem saber o destino de Curiosity por horas ou dias. Enfatizaram também que, apesar de todos os planejamentos e testes, qualquer tentativa de pousar em Marte corre o risco do fracasso.

- Essas coisas são realmente difíceis de fazer - disse McCuistion.

O pouso do Curiosity era a parte mais arriscada da missão. Os engenheiros envolvidos escolheram não usar os métodos já testados como as pernas de pouso das missões Viking em 1976 ou os casulos de sacos de ar que amorteceram a aterrissagem dos outros dois robôs da Nasa em Marte em 2004. Desta vez escolheram delicadamente baixar o Curiosity de uma plataforma que pairava sobre o planeta. O sucesso da aterrissagem foi comemorado com aplausos estridentes e lágrimas de emoção por engenheiros e cientistas no centro de controle da missão.

- Sete minutos de terror se transformaram em sete minutos de triunfo. Pousar o Curiosity em Marte foi a missão mais difícil já empreendida pela Nasa na história da exploração robótica planetária - destacou em um comunicado o subdiretor da Nasa, John Grunsfeld.

O presidente Barak Obana parabenizou os cientistas em nota.  mesmo a chance mais remota não é páreo para a nossa mistura única de engenhosidade e determinação. O feito é um orgulho nacional  a ser lembrado no futuro".


PRIMEIRAS IMAGENS DO CURIOSITY.


Nesta primeira imagem do Curiosity já se observa o vasto vale na cratera Gale. (Curiosity / NASA)




No fundo do vale da cratera Gale já se observa um provável oceano.  (Curiosity /NASA)

Correnteza de dois rios na cratera Gale. (Curiosity /NASA)


OBSERVAÇÕES DESTE BLOG:


Os técnicos, cientistas, astronômicos e o Presidente americano nunca estiveram tão certos.  O nosso futuro confirmará suas assertivas quanto à vida seja em Marte, seja nos denominados exoplanetas,  estes últimos já em número de 990 localizados e com suas imagens captadas pelos telescópios terrestres e/ou espaciais nas denominadas zonas hábitáveis.  



Outras imagens captadas pelo  Curiosity poderão vistas em postagens anteriores e respectivas neste nosso Blog  e nos blogs 
universo-sem-limites.blogspot.com.br 

caminhos-estrelas.blogspot.com.br










segunda-feira, 13 de janeiro de 2014


Foguete não tripulado é lançado para levar carga à Estação Espacial.

Reuters/UPI.
09 de janeiro de 2014 | 19h 52


Após "aposentadoria" dos Ônibus Espaciais em 2011, NASA desenvolve nova modalidade de viagem espacial.


Detalhe do foguete Antares, antes do lançamento.  (Imagem NASA)


     O foguete não tripulado Antares,  da Orbital Sciences Corp, foi lançado nesta quinta-feira  (09/01/2014)  para levar a primeira de oito cápsulas de carga para a Estação Espacial Internacional.  É a primeira experiência espacial após a "aposentadoria"  do projeto ÔNIBUS ESPACIAS, após 2011.
 Foto do Ônibus Espacial, quando do reparo do Telescópio Hubble. (NASA)



Foguete Antares quando do seu lançamento. (NASA)
    O foguete, de 133 metros de altura, foi desenvolvido em parte com motores desenhados originalmente para o programa russo. O lançamento ocorreu quatro dias depois do previsto por causa de uma falha técnica na ocorrida na última quarta-feira e do mau tempo na região. 
Plataforma de lançamento na Ilha Wallops, Virgínia. O mau tempo na região adiou por 3 dias o lançamento do Foguete Antares.
     A prova executada hoje, quinta-feira (09/01/2014)   desde a Ilha Wallops, na Virgínia, de maneira bem-sucedida, informou a agência espacial americana (Nasa). O lançamento, que foi efetuado às 18h (de Brasília) da instalação da Nasa nessa ilha, cerca de 200 quilômetros a sudeste de Washington, representa um grande passo na emergente indústria dos voos espaciais comerciais.    é parte do programa para o desenvolvimento de missões não tripuladas à Estação Espacial Internacional (ISS), que orbita a cerca de 385 quilômetros da Terra.

     O foguete partiu da plataforma de lançamento de Wallops Island, no Estado norte-americano da Virgínia, às 13h07 (16h07 no horário de Brasília), colocando a cápsula de carga Cygnus a caminho do encontro no domingo com a Estação.
Foguete Antares após lançamento, com a cápsula Cygnus.

"Nós estamos em boa forma", disse a repórteres o vice-presidente executivo da Orbital Sciences, Frank Culbertson, depois do lançamento.

     A partida, transmitida ao vivo pela televisão da Nasa, havia sido adiada duas vezes nesta semana, primeiro por causa do clima frio e depois em razão da elevada radiação espacial causada por uma robusta explosão solar na terça-feira. As duas condições poderiam ter afetado sistemas essenciais do foguete.

      A Orbital Sciences é uma das duas empresas contratadas pela Nasa para levar carga à Estação Espacial Internacional, um projeto de 100 bilhões de dólares envolvendo 15 nações, depois da aposentadoria dos ônibus espaciais em 2011.

     A   Cygnus  leva 1.461 quilos de equipamentos e suprimentos para a estação, incluindo experimentos científicos, computadores e peças de reposição. 




Reuters/UPI/ NASA/ESA
12 de janeiro de 2014 | 18 horas (Brasília)

Domingo, 12 de janeiro de 2014.

Foguete não tribulado acopla com sucesso à Estação Orbital.

NASA anuncia nova fase para a conquista do espaço. Lançado na quinta-feira (09/01/2014) o Antares com a cápsula Cygnus  acoplou neste domingo (12/01).


       O foguete não tripulado Antares, da Orbital Sciences Corp, lançado na última quinta-feira ( 9/01/2014) com a cápsula Cygnus acoplou com sucesso à Estação Espacial.    A carga de 1.461 quilos de equipamentos e suprimentos para a Estação chegou incólume.

Estação Espacial  Orbital (ISS)  / /   NASA
     Trata-se de uma experimentação revolucionária.   O objetivo não reside tão somente na economia de gastos, mas PRIMORDIALMENTE permitir, em breve, que tal mecanismo consiga efetuar a viagem a Marte com uma tripulação,  sem que a mesma "preocupe-se" em envestir seu tempo de viagem nos controles de bordo.   Em lugar disso, a tripulação à Marte "hibernaria" ao longo dos 9 meses da viagem e somente assumiria o controle da futura nave quanto à aproximação do planeta e ao seu respectivo pouso.  Poupar-se-ia com isso o desgaste físico e psicológico da tripulação.


A tripulação terá como objetivo ampliar a exploração efetuada previamente pela sonda CURIOSITY, ainda em atividade no solo marciano.




Sonda Curiosity, após imagem do orbitador Odissey. (NASA)



Imagem captada por Curiosity.  Riacho em Marte / NASA



Imagem panorâmica captada por Curiosity, observa-se vales dom rios em Marte / NASA


Detalhe de uma montanha com geleira em Marte, captada por Curiosity / NASA

domingo, 12 de janeiro de 2014



Nasa anuncia que Estação Espacial Internacional funcionará até 2024.

France Presse / G1

O objetivo é o envio de uma tribulação à Marte.

A princípio, a estação orbital funcionaria somente até 2020.
Estação Espacial Internacional está em funcionamento há 15 anos.




Imagem da Nasa mostra a Estação Espacial Internacional (ISS) durante a primeira caminhada espacial dos astronautas Rick Mastracchio e Mile Hopkins para realizar um conserto na parte externa da estação. Uma segunda saída foi feita nesta terça, 07/01.  (Foto: AFP Photo/HO/Nasa TV)


A Estação Espacial Internacional funcionará até 2024, quatro anos a mais do que o previsto, anunciou nesta quarta-feira (08/01) a Nasa, agência espacial americana.

"Acho que é um anúncio formidável para nós aqui no mundo da Estação Espacial Internacional", declarou William Gerstenmaier, administrador associado para a exploração espacial tripulada da Nasa, durante entrevista coletiva.
Ele disse ainda que a Casa Branca e o diretor da Nasa, Charles Bolden, darão mais detalhes sobre a decisão nas próximas horas. A princípio, a estação orbital, em funcionamento há 15 anos, receberia colaboradores do mundo todo até 2020.

Dezesseis países trabalham na plataforma espacial - um centro de pesquisas situado na órbita terrestre -, entre eles Estados Unidos, Rússia, Japão, Canadá e várias nações europeias.
Uma tripulação de seis astronautas ocupa permanentemente a ISS com revezamentos a cada três meses. 

Esse tempo de permanência será dilatado, gradativamente, até 9 meses e 12 meses objetivando um preparo físico  e psicólogico para uma viagem e desenvolvimento de trabalhos em solo de Marte.


Planeta similar à Terra é descoberto e tem potencial para conter vida.


UPI / France Press/ G1

Detecção foi feita por equipe de astrônomos norte-americanos.
O astro onde gravita o exoplaneta está localizado a 20 anos-luz de distância do Sol.

Além de 'enorme fração da massa' formada por água, ele tem leve atmosfera.
É considerado uma 'super-Terra' e foi encontrado pelo telescópio Hubble.



Um planeta fora do Sistema Solar (portanto um exoplaneta) com três vezes a massa da Terra foi detectado a 20 anos-luz, orbitando uma estrela da constelação de Libra conhecida como Gliese 581, uma anã vermelha.   Astrônomos da Universidade da Califórnia e da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é um dos aproximadamente 1 bilhão  a apresentar potencial real para conter vida.
A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (08/01) pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos. 

O astro no qual gravita o planeta é  chamado Gliese 581g, e fica em uma região na qual os astrônomos julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente.  Os cientistas estimam que a temperatura média na superfície varia de 31 a 12 graus Celsius negativos. A equipe também afirma que o planeta orbita com uma face sempre voltada à estrela, de forma similar a como a Lua sempre mostra uma face à Terra.

A órbita do planeta ao redor da estrela Gliese 581 dura pouco mais de um mês terrestre, com as possíveis estações de ano durando apenas dias.
Não é o primeiro planeta a ser descoberto na "zona habitável" da estrela. Em 2007, um outro exoplaneta, localizado próximo a mesma estrela, foi catalogado, também com potencial para ser conter vida.
Super-Terra
A ilustração mostra um formato possível para o exoplaneta que orbita a estrela Gliese 581, a apenas 20 anos-luz de distância do Sol. (Crédito: AP / Zina Deretsky / National Foundation of Science)



Características

O "GJ1214b", situado a 20 anos-luz do Sol, é considerado uma "super-Terra", com 2,7 vezes o comprimento de nosso planeta e sete vezes seu peso.
Ele orbita a cada 38 horas ao redor de uma estrela vermelha anã e possui temperatura estimada de 31 a 12 graus Celcius.

Menor e mais rápido exoplaneta já descoberto tem densidade da Terra
Nobel de Física 'está convencido' de que existe vida extraterrestre

Para os astrônomos, o planeta pode "sustentar vida", o que significa que ele tem potencial para reunir condições de vida. Os seres vivos podem não ser necessariamente parecidos com humanos.

Segundo Steven Vogt, coordenador da pesquisa que contou com 11 anos de trabalho no Observatório W. M. Keck, localizado no Havaí, a descoberta é um indício de que podem existir muitos outros corpos similares no Universo.

Os resultados serão publicados na revista científica Astrophysical Journal, mas estão disponíveis online no site arXiv.org. 

Até setembro, 990 planetas foram descobertos fora do Sistema Solar.

Em nosso sistema solar existem três tipos de planetas: rochosos e terrestres (Mercúrio, Vênus, a Terra e Marte), gigantes gasosos (Júpiter e Saturno) e gigantes de gelo (Urano e Netuno).  Plutão e suas 2 luas, embora maior que Mercúrio, também é tido como "um planeta de gelo".

Por outro lado, existem planetas variados que orbitam em torno de estrelas distantes, entre os quais há mundos de lava e "Júpiteres" quentes.
"Observações do telescópio espacial Hubble da Nasa acrescentaram este novo tipo de planeta", ressaltou comunicado conjunto do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian e da Nasa. Os estudos foram realizados pelo astrônomo Zachory Berta e por um grupo de colegas.   Já em  2010, esse mesmo grupo  de cientistas e já liderado por  Zachory Berta havia indicado que a atmosfera de "GJ1214b" deveria ser composta em sua maior parte por água, depois de medir sua temperatura.  No entanto, as observações na época estabeleciam que este fato se devia em razão da presença de uma nuvem que envolvia totalmente o planeta.
As medições e observações efetuadas por Berta e por seus colegas quando o "GJ1214b" passava diante de seu sol permitiram comprovar que a luz da estrela era filtrada através da atmosfera do planeta, exibindo um conjunto de gases.

O equipamento do Hubble permitiu distinguir uma atmosfera de vapor. Depois, os astrônomos conseguiram calcular a densidade do planeta a partir de sua massa e tamanho, comprovando que ele tem "muito mais água do que a Terra e muito menos rocha".