sexta-feira, 28 de novembro de 2014



'Vazamento' de galáxia permite ver fenômeno da teoria do Big Bang.

Em região com alta taxa de nascimento de estrelas, astrônomos flagram processo que possibilitou primeira luz estelar no Universo.

ESA/ O estado

Ao identificar uma galáxia que produz novas estrelas a uma taxa excepcionalmente alta, um grupo de cientistas descobriu pistas inéditas sobre o fenômeno que possibilitou a primeira centelha de luz estelar na escuridão do universo após o Big Bang. Esse primeiro evento luminoso, conhecido como "reionização do universo", era previsto até agora apenas em modelos teóricos. O trabalho foi publicado na revista Science.
De acordo com um dos autores, Roderik Overzier, do Observatório Nacional do Rio de Janeiro, o grupo utilizou dados do telescópio espacial Hubble para detalhar o espectro de uma galáxia próxima à Via Láctea que produz novas estrelas na taxa de cerca de 50 massas solares por ano. Um "vazamento" na galáxia possibilitou a observação do fenômeno. Participaram também do estudo pesquisadores da Universidade Johns Hopkins e do Space Telescope Science Institute, ambos em Baltimore (Estados Unidos).
Nasa/ESA
Grupo utilizou dados do telescópio espacial Hubble para detalhar o espectro de uma galáxia próxima à Via Láctea que produz novas estrelas na taxa de cerca de 50 massas solares por ano
"O fenômeno se caracteriza pela emissão de fótons ultravioleta de alta energia. Normalmente não conseguimos observá-lo porque há massas de gás neutro que bloqueiam essas partículas. Mas ali, com tamanha intensidade de nascimento de estrelas, as fortes explosões e ventos estelares abriram brechas nesse envelope gasoso. Com isso, pudemos observar pela primeira vez a radiação ultravioleta escapando", declarou.
Segundo Overzier, os modelos teóricos indicam que o fenômeno teria acontecido na época da formação das primeiras galáxias do universo, entre 400 milhões e 950 milhões de anos depois do Big Bang. Depois da luz inicial, uma névoa de gás hidrogênio neutro preencheu o universo. Produzidos por estrelas jovens e massivas, os fótons ultravioleta de alta energia foram responsáveis por ionizar todo o gás hidrogênio que ocupa o espaço entre as galáxias. Mas até agora não se compreendia como isso pode ter acontecido, se em condições normais esses fótons não escapam das galáxias. 
A galáxia com "vazamento", de acordo com Overzier, mimetiza os processos do universo primordial. "A galáxia que estudamos é muito semelhante às que existiam na fase inicial do universo. Por isso a descoberta demonstra pela primeira vez como o processo de reionização do universo pode ter acontecido. Nossa teoria é que as primeiras gerações de galáxias no universo também produziram ventos fortes e explosões que levaram à fuga dos fótons necessários para a reionização", declarou.
O pesquisador afirmou que, embora não seja possível vislumbrar a antiga energia responsável pelo fenômeno luminoso inicial, o novo estudo dá excelentes pistas para descobrir como ele aconteceu. "Conseguimos pistas muito importantes. Acredito que se o Brasil se juntar ao ESO, a organização internacional responsável pela construção e operação dos melhores observatórios astronômicos do mundo, seremos capazes de fazer muitas outras descobertas nesse campo, nos próximos anos", disse.



sábado, 22 de novembro de 2014


Philae encontrou moléculas orgânicas e gelo duro em cometa.

Em pouco mais de 60 horas de experimentos na 

superfície do 67P/Churyumov-Gerasimenko, módulo 

obteve grande quantidade de dados inéditos sobre este 

tipo de objetos


ESA/GLOBO18/11/2014 16:58 / ATUALIZADO 22/11/2014 19:14



Composição de imagens captadas pela sonda Rosetta mostra o primeiro “quique” do módulo Philae no cometa perto do local originalmente previsto para seu pouso
Foto: ESA
 Composição de imagens captadas pela sonda Rosetta mostra o primeiro “quique” do módulo Philae no cometa perto do local originalmente previsto para seu pouso - ESA

O módulo Philae trabalhou por pouco mais de 60 horas na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (REBATIZADO  como “Chury”), mas o tempo foi suficiente para que ele realizasse quase todos os principais objetivos da missão, obtendo uma grande quantidade de dados inéditos sobre este tipo de objetos. Segundo a Agência Espacial Alemã (DLR), responsável pela operação do Philae como parte da missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA), os experimentos realizados pelos dez instrumentos a bordo do módulo revelaram a presença de moléculas orgânicas no cometa, assim como de gelo duro e altamente compacto pouco abaixo da poeira que recobre seu solo.
- ‘Coletamos uma grande quantidade de dados valiosos que só poderíamos ter obtido por meio do contato direto com o cometa” –- destaca Ekkehard Kührt, diretor científico da DLR. –- “Junto com as medições feitas pela sonda Rosetta, estamos bem avançados em conseguir um melhor entendimento sobre os cometas.  As propriedades de sua superfície são bem diferentes do que imaginávamos anteriormente” .
Último dos instrumentos a ser acionado no Philae na sexta-feira (21/11), num momento em que os cientistas ainda temiam que sua bateria principal se exaurisse antes que ele pudesse enviar os dados, uma perfuratriz forneceu amostras que deveriam ser analisadas por dois minilaboratórios internos, chamados Cosac e Ptolemy, em busca de moléculas orgânicas e informações sobre a composição do cometa. E embora ainda não tenham certeza que estas amostras de sob a superfície tenham sido estudadas, os pesquisadores afirmam que o Cosac detectou moléculas orgânicas na camada superior do solo do cometa, cuja análise e identificação estão em andamento. Segundo eles, os resultados deverão ajudar revelar se os cometas de fato trouxeram para a Terra, e demais planetas do nosso Sistema Solar, parte da água e dos elementos básicos, como aminoácidos, para que a vida se desenvolvesse no nosso planeta e em outros planetas.
Já de acordo com a equipe responsável pelo instrumento Mupus, que martelou um sensor no cometa, o objeto mostrou ser “uma noz dura de quebrar”.
-- “ Embora a força do martelo tenha sido gradualmente aumentada, não conseguimos ir muito fundo sob sua superfície” -– conta Tilman Spohn, do Instituto de Pesquisas Planetárias da DLR e líder do experimento. – “ Obtivemos um tesouro de dados que agora precisamos analisar”.
A noção de que o cometa é composto em grande parte por gelo duro e compacto foi reforçada pelas medições feitas por outro equipamento, batizado Sesame, durante o primeiro pouso e subsequentes “quiques” do Philae no Churyumov-Gerasimenko  (Chury)  até que o módulo finalmente repousou quase na vertical junto à borda de uma depressão no objeto.  Com estas informações, os cientistas já puderam deduzir as propriedades mecânicas do cometa, assim como saber que sua atividade ainda é muito pequena dada a distância que se encontra do Sol, de mais de 600 milhões de quilômetros, ou quatro vezes a da Terra à nossa estrela.
-- “A dureza do gelo encontrado sob sua camada de poeira no primeiro local de pouso é surpreendentemente alta”  – comenta Klaus Seidensticker, também do Instituto de Pesquisas Planetárias da DLR e integrante da equipe de investigadores da missão.
E embora os “quiques” e a posição final do Philae na operação de pouso tenham atrapalhado a missão e levado ao sua precoce suspensão, já que o módulo não está recebendo luz do Sol suficiente em seus painéis solares para carregar as baterias secundárias, os cientistas estão esperançosos de poderem voltar a operá-lo à medida que o cometa se aproxima de nossa estrela e as condições de iluminação do seu local de repouso mudem.
-- “ Estou muito confiante de que o Philae vai retomar o contato conosco e que poderemos operar seus instrumentos de novo” -- conta Stephan Ulamec, gerente do projeto do módulo na DLR. – “ No primeiro local de pouso, teríamos, claro, melhores condições de iluminação pelo Sol. Agora estamos de certa forma na sombra, então precisaremos de mais tempo (para carregar a bateria)”.
Segundo a DLR, o local de repouso na sombra também poderá se mostrar vantajoso com a aproximação do cometa do Sol, já que isso faria com que o Philae não se superaquecesse tão rapidamente ao mesmo tempo em que se beneficiaria de uma melhor captação da energia solar.
 Ainda antes de o módulo ser colocado em hibernação na noite de sexta para sábado últimos (21 e 22/11), os técnicos da agência alemã conseguiram fazer com que ele se movesse um pouco de forma que seu maior painel solar ficasse alinhado com o Sol.   Assim, Stephan Ulamec espera que entre março e maio do ano que vem o Philae possa voltar a ser acionado e realizar mais experimentos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014



Philae encontra gelo, poeira e moléculas orgânicas em cometa.

ESA/Veja - 18/11/2014


Robô enviou dados coletados nas últimas horas de duração da bateria.

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Fotografia feita pelo robô Philae mostra um de seus pés no local de pouso na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
Fotografia feita pelo robô Philae mostra um de seus pés no local de pouso na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko - ESA/Rosetta/Philae/CIVA/Reuters
Nos últimos momentos de vida útil de sua bateria, o robô Philae conseguiu enviar para a Terra dados sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko coletados por seus instrumentos. Os primeiros resultados da análise desse material inédito revelaram que o módulo encontrou moléculas orgânicas no 67P, além de uma superfície composta por gelo e poeira.
De acordo com o Centro Aeroespacial Alemão (DLR), responsável pela operação do Philae, um instrumento chamado Cosac, desenhado para "cheirar" a atmosfera do cometa, detectou as moléculas orgânicas. A identificação das moléculas, no entanto, ainda está em análise, informou o DLR.
No local onde o Philae pousou pela última vez, o instrumento Mupus ("Measurements of surface and subsurface properties" ou Medições de propriedades da superfície e subsuperfície, em tradução literal) registrou uma temperatura inicial de 153 graus Celsius negativos e, após meia hora, o local ficou 10 graus mais frio.
O dispositivo martelou a superfície do 67P, mas não conseguiu ir além de alguns milímetros, mesmo com a potência máxima do motor ativada. “Nós acreditamos que o robô encontrou uma superfície dura, comparável a gelo sólido”, afirma Tilman Spohn, principal pesquisador do instrumento. Parte do instrumento de medições estava nos arpões, que não dispararam após o pouso, por isso alguns dados não puderam ser coletados.

Núcleo do cometa — Ao observar os resultados do mapeamento térmico, os pesquisadores chegaram à conclusão preliminar de que as camadas superiores do cometa têm 10 a 20 centímetros de espessura de poeira, cobrindo gelo ou uma mistura de poeira e gelo. Eles sugerem ainda que, a uma grande profundidade, o gelo se torna mais poroso, uma vez que instrumentos da Rosetta identificaram uma densidade mais baixa do núcleo.
“O Mupus pode ser utilizado novamente se nós conseguirmos energia o suficiente. Então seria possível fazer observações diretas da camada na qual o módulo está e ver como ela evolui à medida que se aproxima do Sol”, afirma Spohn.
Rosetta — Enquanto os dados coletados pelo Philae são analisados pelos cientistas, a sonda Rosetta continua sua jornada, acompanhando o cometa em sua aproximação com o Sol, em agosto do ano que vem.

CONSIDERAÇÕES DESTE BLOG.
A estupenda descoberta do robô Philae sobre a 
existência de gelo e moléculas orgânicas no solo do 
minúsculo e importante cometa "Chury" , só vem 
confirmar o que os cientistas já souberam a partir das 
sondas Explorer 1 e 2 quando identificaram um volume 
gigantesco no sub-solo  da lua Europa de Júpiter, bem 
como na lua Encélado de Saturno (esta com explosões 
em seu polo sul a jorrar água, sal e gelo sobre o anel 14 
de Saturno, o qual por sua vez faz "chover" sobre a 
superfície do planeta.  Também ressaltamos as 
fenomenais descobertas (plenamente documentadas 
pelo robô Curiosity) de geleiras, rios e mares em Marte.

Todos esses dados podem ser revistos em nossas 
postagens neste mesmo Blog ou em nossos Blogs 
universo-sem-limites.blogspot.com.br
e/ou
caminhos-estrelas.blogspot.com.br


sábado, 15 de novembro de 2014

Inaudível ao ouvido humano, som foi detectado por instrumentos a bordo da sonda e ampliado cerca de 10.000 vezes.

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Fotografia feita pelo robô Philae mostra um de seus pés no local de pouso na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko
Fotografia feita pelo robô Philae mostra um de seus pés no local de pouso na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko - ESA/Rosetta/Philae/CIVA/Reuters
Não foi apenas o formato irregular do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko que surpreendeu os cientistas da Missão Internacional Rosetta, mas também o fato de ele “cantar”.
 O som vem em forma de oscilações no campo magnético ao redor do cometa, e foi detectado por instrumentos a bordo de Rosetta pela primeira vez em agosto, quando a sonda chegou a 100 quilômetros de distância do corpo celeste.
Para se tornar audível a ouvidos humanos, a frequência da "canção" precisou ser ampliada em 10.000 vezes. Os pesquisadores acreditam que o som seja produzido pela atividade do cometa, cujas partículas liberadas no espaço se tornam eletricamente carregadas em um processo chamado ionização. Os mecanismos físicos por trás dessas oscilações, porém, permanecem misteriosos.
O módulo-robô Philae, liberado pela sonda Rosetta, pousou no cometa nesta quarta-feira (12/11), após mais de dez anos viajando pelo espaço.

O nome dado ao robô (Philae) é uma homenagem à ilha de Philae no rio Nilo, onde foi achada a Pedra de Rosetta pelos soldados de Napoleão Bonaparte.  Em 1822 o francês Jean-François CHAMPOLION, após anos de estudo, conseguiu decifrar os textos escritos em hieróglifos,  a antiga escrita dos egípcios.
A Pedra de Rosetta está atualmente no Museu Britânico, em Londres.


CONSIDERAÇÕES DESTE BLOG
Para maiores informações e detalhes deste feito, considerado como o maior passo da humanidade na conquista espacial, por favor, veja nossa postagem up date do  dia 12 próximo passado.
ANTES DISSO, ATENTEM PARA ESTE DETALHE: 

Em julho de 1988, o astronauta americano Neil Armstrong pisou pela primeira vez na lua (veja nossas postagens em universe-sem-limites.blogspot.com.br)  disse:  

"Foi um pequeno passo para o Homem e um grande salto para a Humanidade".

Nos parece crer que o pioneiro Neil Armstrong estava prevendo o mais ESTUPENDO SALTO  que estamos obtendo hoje.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Robô liberado pela sonda Rosetta pousa em cometa, confirma agência.

Módulo Philae foi liberado por sonda espacial no início desta manhã de 12 de novembro de 2014.
É a primeira vez que cientistas conseguem pousar equipamento em cometa.

Técnicos da Missão Rosetta comemoram no momento em que houve a confirmação do pouso no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, ocorrido no início da tarde desta quarta-feira (12)  (Foto: Reprodução/ESA)Técnicos da Missão Rosetta comemoram a confirmação do pouso no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, ocorrido no início da tarde desta quarta-feira (12) (Foto: Reprodução/ESA)
Pouso no cometa (Foto: Editoria de Arte/G1)

Pela primeira vez, o homem conseguiu pousar um robô em um cometa, em uma missão que durou mais de dez anos e que tem o objetivo de estudar esse corpo celeste. Dados enviados pelo módulo Philae e rebatidos à Terra pela sonda Rosetta, responsável por levar o equipamento ao cometa, confirmaram no início da tarde desta quarta-feira (12) o feito inédito na ciência.

A Agência Espacial Europeia, ESA, recebeu a confirmação às 14h03 de que o módulo espacial Philae tocou o solo do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, uma massa imensa com superfície composta de gelo e poeira. "Estamos sentados na superfície. Estamos no cometa", disse Paolo Ferri, um dos líderes da missão Rosetta, depois de confirmar o funcionamento da transmissão do sinal.
A chegada ocorreu 28 minutos e 20 segundos antes, já que existe um intervalo entre a emissão do sinal da Rosetta e a recepção dele na Terra - tempo chamado pelos cientistas de "minutos de terror".
De acordo com a ESA, após análise da telemetria, verificou-se que o toque na superfície do cometa não aconteceu conforme o planejado, já que os arpões, que fixariam o módulo no cometa, não dispararam em um primeiro momento. Os pesquisadores analisam o que podem fazer para reverter o problema.
"Temos indicações de que os ganchos não foram ativados, o que significaria que estamos pousados em material solto e que não estamos presos ao solo", declarou Stephan Ulamec, responsável pela missão de aterrissagem do Philae. "Precisamos analisar a situação", acrescentou.

Qual o objetivo?

Compostos químicos, gases e muita poeira presentes no cometa podem conter respostas sobre a formação dos planetas do Sistema Solar. Além disso, apontariam aos cientistas uma direção para descobrir como a vida surgiu, no estágio em que a conhecemos.
Uma das teorias sobre o início da vida na Terra sugere que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa, considerados alguns dos corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.

Nova Etapa da Exploração.


Após a aterrisagem, uma nova etapa da missão Rosetta se inicia.   Câmeras de alta resolução devem fornecer panorâmicas do ponto de pouso, chamado pelos cientistas de Agilkia, e dez outros equipamentos de pesquisa colherão dados sobre a estrutura interna do cometa.

O módulo Philae vai perfurar o 67P/Churyumov-Gerasimenko para colher amostras, que serão analisadas remotamente. O robô vai ainda medir seu núcleo. Esses dados vão para a sonda e serão rebatidos para a Terra.



O robô terá 64 horas de bateria para fazer tudo isso. É possível recarregá-las, já que os cientistas da ESA instalaram equipamentos que permitem o recarregamento pela luz solar, mas isso vai depender da claridade existente na região da aterrisagem.

Imagem feita pela sonda Rosetta mostra o módulo espacial Philae seguindo em direção ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Foto: ESA/Rosetta)Imagem feita pela sonda Rosetta mostra o módulo espacial Philae seguindo em direção ao cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Foto: ESA/Rosetta)


A separação do módulo, a 22 km do cometa, ocorreu às 7h03 de Brasília. O Philae levou cerca de sete horas para aterrissar. Ao longo desta manhã, os pesquisadores sediados em Darmstadt, na Alemanha, e em vários outros países da Europa que cooperam com a agência, acompanharam cada passo do processo de descida.
Depois da ração da sonda, outras etapas importantes foram concluídas com sucesso. Entre elas, o reestabelecimento da comunicação entre a Terra e o robô, e o acionamento do trem de pouso do módulo. Imagens feitas pela Rosetta e pelo Philae foram divulgadas




PASSO A PASSO.

Veja a sequência de eventos registrada até agora (no horário de Brasília):
07:43. A Rosetta executa uma manobra de afastamento.
09:03. A sonda Rosetta aponta para a Philae para poder receber seus dados.
14:03. Pouso da Philae
15:00. Divulgação das primeiras imagens.
15:03. Início das primeiras operações de ciência.
Foto mandada pelo módulo Philae durante a aproximação do cometa, a cerca de 3 km do corpo celeste (Foto: ESA/Rosetta/Philae/CIVA) Foto mandada pelo módulo Philae durante a aproximação do cometa, a cerca de 3 km do corpo celeste (Foto: ESA/Rosetta/Philae/CIVA)

Philae mandou imagem logo após se desprender da Rosetta (Foto: ESA/Rosetta/Philae/CIVA )Philae mandou imagem logo após se desprender da Rosetta (Foto: ESA/Rosetta/Philae/CIVA )
Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância (Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)

Foto de 3 de agosto feita pela sonda Rosetta mostra o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko a 285 km de distância (Foto: ESA/Rosetta/MPS for OSIRIS Team / AFP)


CONSIDERAÇÕES DESTE BLOG.

Em postagens nos dias 7 e 28 de agosto deste ano notificamos o grande feito da Astronomia quando a sonda Rosetta circundava o cometa 67P Churyumov-Girasiemenko.
O cometa encontra-se a 500 milhões de kms da Terra.
Para a estrondosa informação,  o robô Philae, então liberado pela sonda,  encontra-se pousado na superfície do cometa desde a manhã do dia 12 deste nosso mês de novembro.

Queremos nos congratular com toda a Equipe responsável por tal feito monumental.

Em julho de 1988, Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar no solo lunar disse emocionado:  "Esse é um grande passo para o Homem e um grande salto para a Humanidade."