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Concebem aqueles Visitantes/Comentaristas que se faz necessário nas abordagens sobre Astronomia e seus correlatos de um instrumento de divulgação "update", ou seja, que poste notícias sempre no exato momento de suas ocorrências.
Eles estão corretíssimos.
Assim o faremos.
Gratos.
sábado, 29 de fevereiro de 2020
28 de fevereiro de 2020 | 22h28
AP., O Estado de S.Paulo
Astrônomos
detectam maior explosão do universo desde Big Bang
A explosão aconteceu no centro de um aglomerado de galáxias, a cerca de 390 milhões de anos-luz de distância
Foto: NASA (divulgação)
Os
astrônomos descobriram a maior explosão já vista no universo desde o Big Bang, que se formou a
partir de um buraco negro supermassivo. A explosão aconteceu no centro de um
aglomerado de galáxias, a cerca de 390 milhões de anos-luz de distância,
segundo relataram os cientistas na quinta-feira, 27 de fevereiro.
De acordo com Simona
Giancintucci, do Laboratório de Pesquisa Naval em Washington, a explosão
foi tão grande que gerou uma cratera do tamanho equivalente a 15 Vias Lácteas.
O registro é cinco vezes maior do que o recorde anterior.
Para
fazer a descoberta, os astrônomos usaram um telescópio espacial lançado
pela Nasa,
o Observatório de
Raio X Chandra, além de observatórios espaciais europeus e
telescópios terrestres. Eles acreditam que a explosão se originou no centro
de Ophiuchus,
formado por milhares de galáxias, cujo centro é ocupado por um buraco negro.
O
primeiro indício da explosão foi percebido em 2016. Imagens de Ophiuchus, captadas
pelo Chandra,
revelaram uma borda estranhamente curva, mas os cientistas descartaram a
explosão por causa da quantidade de energia que seria necessária para provocar
a cavidade. Dados coletados depois confirmaram o fenômeno.
Os
cientistas acreditam que a explosão já tenha acabado. De acordo com a equipe,
são necessárias mais observações para compreender os motivos do ocorrido.
A cápsula Soyuz com Christina Koch, da Nasa, e seus colegas a bordo (o astronauta italiano Luca
Parmitano, da Agência Espacial Europeia, e o cosmonauta russo Alexander
Skvortsov) pousou nesta quinta-feira no Cazaquistão, Ásia Central, às 9h12 GMT
(6h12 de Brasília), após um voo de três horas e meia.
“A aterrissagem
aconteceu como estava previsto e a tripulação está bem”, anunciou o diretor da
Agência Espacial Russa (Roskosmos), Dmitri Rogozin, no Twitter. “Estou
emocionada e feliz”, disse Koch, sorridente, depois de ser retirada da cápsula.
Parmitano fez um
gesto com a mão para mostrar que estava bem, enquanto Skvortsov comeu uma maçã
logo depois da aterrissagem, de acordo com um vídeo divulgado pela Roskosmos.
Christina Koch, de
41 anos, permaneceu a bordo da ISS por 328 dias, um novo recorde, superando a
marca anterior da também americana Peggy Whitson.
Em 28 de dezembro
de 2019, Koch completou 289 dias no espaço, enquanto a marca de sua compatriota
era de 288 dias.
Esta engenheira
americana já havia entrado para a história com a primeira caminhada espacial
100% feminina, em outubro de 2019, ao lado da compatriota Jessica Meir, uma
bióloga marinha.
Em uma entrevista
na terça-feira, dois dias antes do retorno à Terra, Christina Koch contou ao
canal NBC que aquilo de que mais sentirá falta é da “microgravidade”.
“É muito divertido
estar em um lugar onde você pode pular do chão ao teto quando deseja”,
declarou, sorrindo.
11 feitos da astronauta
Christina Koch durante seus 328 dias no espaço
A astronauta da
Nasa bateu o recorde de maior voo espacial feminino. Ela trabalhou diariamente
em pesquisas que ajudarão a vida humana em outras missões espacias – e na Terra
Depois de estabelecer
o recorde do voo espacial mais longo executado por uma mulher, totalizando 328
dias no espaço, a astronauta da Nasa Christina Koch voltou
à Terra nesta quinta-feira (6). No dia 28 de dezembro de 2019, bateu outro
recorde, ao passar 288 dias sozinha em órbita.
Sua missão
oferecerá aos pesquisadores da agência espacial norte-americana a oportunidade
de observar os efeitos de voos espaciais de longa duração em uma mulher. Isso
porque a Nasa planeja
retornar à Lua – com uma astronauta do sexo feminino – em 2024, com o programa Artemis.
Durante essa missão recorde, Koch passou muitas horas executando atividades
científicas a bordo da estação espacial internacional (ISSO).
A astronauta
Koch participou da pesquisa que busca criar um padrão de medições para analisar
a saúde de outros astronautas (Foto: Nasa)de outros astronautas (Foto: Nasa)
Os
astronautas passam por diversas experiências durante as missões
espaciais que
ajudam a entender como o corpo humano se adapta a esses
voos. Koch participou
como voluntária da pesquisa que busca criar um
padrão
de medições para analisar a saúde de outros astronautas que forem ao
espaço, o que permitirá
aos cientistas comparar dados com mais precisão.
Com
isso, será possível desenvolver novas estratégias para melhorar o desempenho
individual e da equipe, além de garantir que os astronautas mantenham um
sistema imunológico saudável.
2. Uma horta no espaço
Christina Koch e colegas cultivaram verduras durante o tempo na Estação Espacial (Foto: Nasa)
Christina
Koch e colegas cultivaram verduras durante seu tempo na Estação Espacial. Ela conduziu
vários estudos de botânica em microgravidade que ajudarão a Nasa a entender
melhor o papel da gravidade e
o ambiente do voo espacial na biologia das plantas.
Na foto
acima, Koch recolhe e embala uma espécie de couve chamada Mizuna, cultivada no espaço. Algumas
das folhas foram consumidas pela tripulação para
saber o gosto da hortaliça, enquanto as demais foram armazenadas em um freezer
para análise na Terra. Além de fornecer alimentos frescos para a equipe, os
resultados desta pesquisa ajudarão os engenheiros a projetar sistemas
biológicos sustentáveis de suporte à vida.
3. Amigos robôs
Foto 3 - Koch monitorou um teste do assistente robótico Astrobee de voo livre (Foto: Nasa)
Não foram só humanos que
participaram da missão. Dentro do módulo de laboratório Kibo, pertencente ao
Japão, Koch monitorou um teste do assistente robótico Astrobee de voo livre.
O
Astrobee foi projetado para ajudar cientistas e engenheiros nas tarefas
espaciais rotineiras e dar aos controladores de solo olhos e ouvidos adicionais
na ISS. O conjunto de três robôs autônomos, alimentados por ventiladores e
navegação baseada em visão, realiza o monitoramento da tripulação, coleta
amostras ambientais e auxilia o gerenciamento de logística no laboratório em
órbita.
4. Mantendo as chamas acesas
Foto 4 - Koch também trabalhou na inserção da câmara de combustão avançada por experimentos de microgravidade (Foto: Nasa)
Como se não bastasse, Koch também trabalhou na inserção da
câmara de combustão avançada por experimentos de microgravidade (ACME). O ACME
é um conjunto de cinco estudos independentes que analisam como o fogo se
comporta no espaço, com o objetivo de melhorar a eficiência da combustível,
reduzir a produção de poluentes na combustão na Terra e impedir
que incêndios ocorram em
naves espaciais.
5. Estudo da saúde renal
Foto 5 - Koch trabalhou na Life Sciences Glovebox, conduzindo uma pesquisa para a investigação sobre células renais (Foto: Nasa)
Já foi constatado que, em voos espaciais, alguns problemas de
saúde
podem dar as caras, como osteoporose e cálculos renais. Entretanto, nada
disso foi observado durante missões de longa duração. Koch trabalhou na
Life
Sciences Glovebox, conduzindo uma pesquisa sobre como a saúde
renal é afetada
pela microgravidade e outros fatores das viagens
espaciais,
como dieta alterada. Os
resultados desses estudos ajudarão a proteger a
saúde dos astronautas e contribuirão para melhores tratamentos de
doenças
relacionadas aos rins na Terra.
6. Frio de bater o queixo
Foto 6 - Koch armazena equipamentos em um ambiente a cerca de um décimo de bilionésimo de grau acima do zero absoluto (Foto: Nasa)
E quem achou que os astronautas
estavam protegidos de altas ou baixas temperaturas está enganado. Christina
Koch teve que armazenar constantemente equipamentos científicos dentro de um
hardware que produz nuvens de átomos resfriadas a cerca de 1 décimo de
bilionésimo de grau acima do zero absoluto – muito mais frio que a temperatura
média do espaço profundo.
A
essa temperatura, os átomos quase não têm movimento, permitindo que os
cientistas estudem comportamentos fundamentais e características quânticas que
são difíceis ou impossíveis de serem investigadas em temperaturas mais
elevadas.
7. A vista do escritório
Foto 7 - A astronauta fotografou pontos de referência enquanto o laboratório em órbita voava 259 milhas acima do Oceano Pacífico (Foto: Nasa)
Foto 7-a - Outra imagem captada pela astronauta (Foto: Nasa)
Koch
olha pela "janela do mundo" da estação, a cúpula de sete janelas, e prova que a Terra
não é plana. Brincadeiras à parte, a astronauta fotografou pontos de
referência enquanto o laboratório em órbita voava 259 milhas acima do Oceano
Pacífico, na costa da América do Sul. Além de olhar para fora desta janela por
diversão, os astronautas também fazem observações terrestres valiosas, como eventos climáticos inesperados,
que as plataformas de detecção robótica não podem
capturar.
8. Misturando gases e fluidos
Foto 8 - Christina Koch foi responsável por verificar o hardware do experimento Capillary Structures (Foto: Nasa)
Christina Koch foi responsável
por verificar o hardware do experimento Capillary Structures, que e estuda um
método de usar estruturas específicas para administrar fluidos e gases para um
melhor suporte de vida em futuras missões espaciais.
Os
sistemas capilares podem ser mais simples de usar do que os atuais sistemas de
purificação de água e limpeza do ar, por exemplo, porque eles dependem de
formas geométricas específicas e dinâmica de fluidos em vez de máquinas
complexas. Tecnologia semelhante também poderia ser usada em sistemas de
recuperação de água, usinas de dessalinização e outras instalações na Terra.
9. Cristais em microgravidade
Foto 9 - A astronauta Koch usou um microscópio para observar e fotografar amostras crescentes de cristais de proteínas (Foto: Nasa)
Os cristais também não ficaram de fora dessa viagem. Koch
usou um microscópio para observar e fotografar amostras crescentes de cristais
de proteínas como parte do experimento chamado Microgravity Crystals. Os
cristais de proteínas cultivados em microgravidade são maiores e mais
organizados do que aqueles cultivados na Terra na presença de gravidade.
Entender como e por que isso ocorre pode ajudar pesquisadores a desenvolver,
formular, fabricar e armazenar melhor vários produtos, incluindo os
farmacêuticos.
10. Impressão sua!
Foto 10 - A BioFabrication, uma impressora de tecidos semelhantes à de órgãos, também esteve presente na nave. (Foto: Nasa)
A BioFabrication, uma
impressora de tecidos semelhantes ao de órgãos, também esteve presente na nave.
Koch testava a máquina para provar a viabilidade de criar órgãos humanos no
espaço.
O
laboratório em órbita foi um local muito apropriado para realizar esse tipo de
pesquisa, pois os cientistas descobriram que imprimir partes minúsculas e
complexas, como estruturas capilares, pode ser mais fácil na microgravidade.
11. Quase prontos para implantação
Foto 11 - Koch tentou implementar três mini-satélites chamados CubeSats, desenvolvidos pelo Japão, Ruanda e Egito (Foto: Nasa)
Koch também trabalhou dentro do módulo de laboratório Kibo,
do
Japão tentando implementar três minissatélites chamados CubeSats. O i
mplantador foi
colocado dentro da uma câmara de ar, mas o braço robótico
japonês moveu os
satélites para fora, ejetando todos os três
CubeSats na
órbita da Terra.
Embora a astronauta Christina Koch tenha retornando à Terra, a ciência a bordo da
Estação Espacial continua para estudar formas inovadoras que beneficiem os
seres humanos na Terra e aprofundem nossa exploração do Sistema Solar.
sábado, 1 de fevereiro de 2020
01/fevereiro/2020
Veículo
espacial BRUIE, que explorará a lua de Júpiter, Europa, foi
testado na Antártica
Cientistas da NASA na Antártica testaram
um novo, apelidado de BRUIE, que eles acreditam que
poderá ajudá-los a encontrar vida na
Europa , a lua parcialmente congelada de Júpiter.
Rover BRUIE (Rover
flutuante para exploração sob o gelo) / Imagem NASA
O dispositivo
foi submerso sob a superfície da estação australiana de Casey. sua
capacidade de flutuar sob o gelo manteve-o firmemente em posição, economizando
energia em cada movimento.
Rover BRUIE diante da cavidade no gelo - Imagem NASA
Além
disso, também é equipado com um sistema que permite preservar sua energia
quando é desligado durante a coleta de amostras ou frota estacionária.
Rover BRUIE após "mergulho" nas águas congeladas - Imagem NASA
Os
especialistas da agência espacial dos EUA pretendem usar essa tecnologia para
pesquisar regiões da lua Europa descritas como "ponto de contato" ou
áreas onde gelo e líquido se encontram.
EUROPA - foto feita pela sonda
voyager 2 / Imagem NASA
"As
camadas de gelo cobrem esses oceanos distantes, servindo como uma janela para
as profundezas, e a química do gelo pode manter a vida aquática sob ela",
disse Kevin Hand em comunicado da NASA.
"Aqui
na Terra, o gelo que cobre os oceanos polares tem uma função semelhante, e nossa
equipe está particularmente interessada no que acontece nessas regiões."
No entanto, há
uma diferença entre os mundos. As camadas de gelo na Europa têm em média
entre 10 e 20 quilômetros de espessura, enquanto as da Antártica mal alcançam 5
metros no ponto mais espesso.
Para atravessar
essa barreira de gelo e abrir caminho para o BRUIE, a missão na Europa
dependerá de outro robô: «bot tunnel», um dispositivo que possui propulsão
nuclear e será equipado para perfurar a densa camada de gelo.
Os
pesquisadores dizem que o objetivo de longo prazo da BRUIE, depois de atingir o
oceano subterrâneo, é poder operar de forma independente por tantos meses
quanto possível antes de desligar.
O projeto atual
do rover inclui duas câmaras e sondas para medir os níveis de temperatura,
salinidade e oxigênio da água.
Rover BRUIE em teste sob as águas da Antártida / Imagem NASA
E embora essas
medidas sejam fundamentais para o surgimento da vida na Terra, a NASA está
ciente da necessidade de alterar essas ferramentas para considerar o fato de
que a vida em outros mundos pode ter se desenvolvido dependendo de outras
condições.
Corte esquemático da lua jupiteriana Europa
/ Imagem NASA
A próxima
missão a Júpiter está prevista para o ano de 2025, quando o Europa Clipper é
lançado com o objetivo de fazer várias leituras e imagens do gigante e de suas
luas.